Pizzolato foi preso a pedido do Brasil, diz PF

Motivo para a prisão de Henrique Pizzolato, na Itália, não foi o porte de documentos falsos, mas sim a investigação conjunta com a Polícia Federal brasileira; neste momento, ele está sendo interrogado na cidade de Maranello, onde foi detido com documentos do irmão Celso Pizzolato, falecido há 35 anos; fuga estava sendo planejada desde 2007; saída do País ocorreu por Santa Catarina, dois meses antes do mandado de prisão pelo STF; extradição, agora, cabe à Justiça italiana, que "levará em consideração uma série de fatores", segundo representante da polícia italiana

07.12.2005 - Ailton de Freitas - PA - O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, durante depoimento na CPI dos Correios.
07.12.2005 - Ailton de Freitas - PA - O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, durante depoimento na CPI dos Correios. (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A prisão de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, foi feita hoje na cidade de Maranello, norte da Itália, a pedido do Brasil. O motivo foi esclarecido nesta tarde em coletiva de imprensa da Polícia Federal, em conjunto com a polícia italiana. Havia a suspeita de que Pizzolato havia sido detido por portar documentos falsos.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil usava RG, CPF e passaporte de Celso Pizzolato, seu irmão falecido há 35 anos, com apenas 24 anos de idade, num acidente automobilístico. A fuga de Pizzolato começou a ser planejada já em 2007, quando ele tirou o RG falso de seu irmão. A saída do País aconteceu dois meses antes do mandado de prisão pelo STF, em novembro.

Quando foi detido, Pizzolato estava com a esposa. A princípio, se apresentou com o nome do irmão, mas depois acabou admitindo quera Henrique Pizzolato. Ele deixou o Brasil pela cidade de Dionísio Sirqueira, em Santa Catarina, rumo a Buenos Aires, na Argentina. Passou ainda pela Espanha antes de chegar à Itália. Neste momento, ele está sendo interrogado na cidade de Maranello.

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De acordo com o comandante da polícia da província de Modena, Carlo Carrozzo, Pizzolato pode até responder ao crime por porte de documentos falsos, mas o objetivo principal era mesmo a investigação brasileira. A extradição, segundo ele, cabe agora à Justiça italiana, que "levará em consideração uma série de fatores". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já disse que o País "tomará todas as providências" para que Pizzolato volte ao Brasil.

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