Pizzolato é indiciado pela PF por falsidade ideológica
A Polícia Federal vai indiciar o ex-diretor do Banco do Brasil sob alegação de falsidade ideológica e uso de documentos falsos; os crimes teriam sido praticados desde 2007, quando ele começou a planejar sua fuga do Brasil para fugir da pena da Ação Penal 470, julgamento ao qual foi condenado
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247 – A Polícia Federal irá indiciar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelos crimes de falsidade ideológico e uso de documentos falsos.
As alegações têm como base investigação que segui os passos de Pizzolato desde 2007, quando ele começou a planejar sua fuga do Brasil para se livrar da pena da Ação Penal 470.
Na Itália, para onde fugiu em setembro do ano passado, ele chegou a ser preso em fevereiro por uso de documento falso – ele portava o passaporte de seu irmão morto desde 1978.
No Brasil, ele tentou tirar em Santa Catarina uma carteira de identidade em nome do mesmo irmão. Ele obteve então CPF, passaporte e inscrição eleitoral sob o nome de Celso.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:
PF indicia Pizzolato por nove crimes relacionados ao uso de documentos falsos
Marcelo Brandão – O ex-diretor Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi indiciado em nove crimes cometidos antes de fugir para a Itália, no fim do ano passado, e relacionados ao uso de documentos falsos em nome do irmão Celso Pizzolato, morto em 1978. O indiciamento foi anunciado hoje (31) pela Polícia Federal (PF).
Segundo a PF, o ex-diretor do Banco do Brasil utilizou a documentação falsa para diversas finalidades, entre os anos de 2007 a 2010. Em outubro de 2008, votou com a identidade de um parente. Em 2009, solicitou a segunda via do CPF do irmão, além de pedir alteração dos dados cadastrais. Henrique Pizzolato também foi indiciado por requerer passaporte italiano por meio de documentação falsificada.
De acordo com a PF, a pena prevista em lei a cada um dos nove pode variar de um a cinco anos de reclusão". Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Ele fugiu para Itália em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento no STF. Ele foi preso em fevereiro em Maranello (Itália). Em junho, a corte iniciou o julgamento, mas em seguida suspendeu a sessão para solicitar esclarecimentos ao governo brasileiro sobre as condições dos presídios nacionais. A Justiça italiana negou a extradição de Pizzolato para o Brasil, aceitando o argumento da defesa de inadequação do sistema prisional brasileiro.
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