"Pintou um clima": Corregedor do TSE arquiva ação da campanha de Bolsonaro contra Lula

Bolsonaro acusava chapa de Lula de usar indevidamente meios de comunicação para veicular entrevista em que ex-presidente afirmou que "pintou um clima" com adolescentes venezuelanas

(Foto: Reprodução/ Twitter)


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247 - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, arquivou uma ação da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) que acusava o presidente Lula (à época candidato à presidência pelo PT) de usar indevidamente os meios de comunicação para veicular a entrevista em que Bolsonaro afirmou que "pintou um clima" com adolescentes venezuelanas. A informação é do jornal O Globo.

A campanha bolsonarista alegava que a chapa de Lula estava realizando uma campanha de desinformação com o intuito a degradar a honra e a imagem pública de Jair, utilizando-se da “divulgação massiva de conteúdos sabidamente inverídicos e intencionalmente descontextualizados em diversas redes sociais”. Segundo a ação, a campanha de Lula atribuiu a pecha de "pedófilo" a Bolsonaro em posts nas redes sociais.

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A defesa do ex-presidente também acusava a primeira-dama Janja da Silva, o youtuber Felipe Neto, o deputado federal André Janones (Avante-MG), a apresentadora Paola Carosella, entre outros.

O corregedor Gonçalves, no entanto, rebateu pontuando que é "fato incontroverso" a existência da entrevista em que Bolsonaro afirma ter 'pintado um clima': "aspecto relevante é que a existência da entrevista é admitida pelos autores, que, inclusive, transcrevem na petição inicial o teor do que foi dito por Jair Bolsonaro, classificando a fala como 'uma expressão quando muito infeliz'. Há, portanto, um fato incontroverso, que são os dizeres do Presidente da República, apto a despertar comoção nas redes sociais e levar pessoas a opinarem de diversas formas, inclusive exarando críticas incisivas".

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Em relação a uma suposta 'ação orquestrada' dos influenciadores mencionados para prejudicar a imagem de Bolsonaro com o vídeo, o magistrado afirmou: "os autores admitem que as postagens se espalharam de forma orgânica e não relatam qualquer ato coordenado concreto entre os autores das postagens. Esse cenário não dá suporte à alegação de que houve uma atuação orquestrada".

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