Piada pronta: MST ocupa Fazenda. De dinheiro
Movimento dos Sem-Terra libera passagem ao prdio do Ministrio da Fazenda, aps sete horas de ocupao; haver reunio com ministros s 17h; O que pedem? Mais recursos para reforma agrria. E Dilma, que tem uma crise poltica no desprezvel para administrar, agora enfrenta apresso dos movimentos sociais
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247 – Se não bastasse a crise política, que ameaça tragar boa parte de seu governo, a presidente Dilma Rousseff agora tem de administrar a pressão dos movimentos sociais, que pareciam adormecidos. Nesta manhã, 4 mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam diversos prédios públicos – e também a Fazenda, aliás, o Ministério da Fazenda. Eles pedem mais recursos para a reforma agrária. Após sete horas de ocupação, foi marcada uma reunião com membros do grupo para 17h, a fim de discutir suas reinvindicações. Depois da confirmação, o movimento decidiu liberar a passagem do prédio.
As ocupações fazem parte da Jornada Nacional de Luta por Reforma Agrária iniciada esta semana com o objetivo, de acordo com o movimento, de negociar dívidas dos pequenos agricultores, cujo valor chega a R$ 30 bilhões, e lutar por mais recursos para desapropriação de terras. Também está na pauta o assentamento imediato de 60 mil famílias acampadas em todo o Brasil.
No Recife, a ocupação ocorre na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo o MST, 200 trabalhadores participavam da ocupação pela manhã. Na versão da superintendência do Incra, o número não ultrapassa os 50.
Dentro das ações da jornada, o MST de Pernambuco já havia reocupado na madrugada do domingo duas propriedades que consideram "símbolo da violência do latifúndio no Estado": a Fazenda Consulta, no município de São Joaquim do Monte, e a Fazenda Serro Azul, em Altinho, ambas localizadas no agreste.
No Rio Grande do Sul, o movimento realiza o bloqueio de rodovias. Durante a manhã, militantes da organização bloquearam o trevo de acesso a Santana do Livramento e uma rodovia em Manoel Viana e fizeram manifestações diante de agências do Banco do Brasil em Bagé, São Luiz Gonzaga e Júlio de Castilhos.
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