PGR se manifesta a favor do casamento homoafetivo

Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer a favor do casamento homoafetivo, em resposta à ação do PSC, que se posiciona contra a decisão que autoriza a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo

Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer a favor do casamento homoafetivo, em resposta à ação do PSC, que se posiciona contra a decisão que autoriza a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo
Procuradoria Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer a favor do casamento homoafetivo, em resposta à ação do PSC, que se posiciona contra a decisão que autoriza a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo (Foto: Valter Lima)


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André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor do casamento homoafetivo. O assunto é questionado em uma ação do Partido Social Cristão (PSC), que se posiciona contra a decisão que autoriza a celebração de casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Em junho, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que autoriza cartórios de todo o país a registrar casamento civil ou fazer a conversão de união estável para casamento. A decisão foi tomada a partir de um julgamento do STF, que deu nova interpretação ao conceito de família.

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O PSC recorreu ao STF alegando que o CNJ não poderia ter normatizado a questão, pois a matéria deveria ter sido regulamentada pelo Congresso Nacional. O partido alega “invasão da competência legislativa”.

No parecer enviado ao STF, a procuradora-geral da República em exercício, Helenita Acioli, disse que o casamento homoafetivo é um direito constitucional. “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, disse a procuradora no documento.

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O processo é relatado pelo ministro Gilmar Mendes.

Edição: Fábio Massalli

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