PF vai apurar vazamento de dados de Lula à Veja
Polícia Federal vai abrir um inquérito para investigar o vazamento de dados bancários do ex-presidente, obtidos de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), publicado em reportagem da Veja desta semana; de acordo com o relatório, a LILS, empresa de palestras de Lula, faturou R$ 27 milhões desde que ele deixou a presidência da República; destes, cerca de R$ 10 milhões teriam vindo de empresas investigadas na Lava Jato; em reunião com Lula no último sábado, Dilma considerou grave o vazamento de um relatório do Coaf, órgão do Ministério da Fazenda; segundo o colunista Kennedy Alencar, a PF deverá apurar qual investigação pediu tais dados, a fim de esclarecer se houve justificativa para a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente
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247 - A Polícia Federal vai abrir um inquérito para investigar o vazamento de dados bancários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foram publicados em reportagem da Veja desta semana.
Segundo a publicação da família Civita, os dados foram obtidos a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras enviado à Polícia Federal e aos integrantes da força-tarefa paranaense da operação Lava Jato.
De acordo com o relatório, a LILS, empresa de palestras do ex-presidente Lula, faturou R$ 27 milhões, desde que ele deixou a presidência da República. Destes, cerca de R$ 10 milhões teriam vindo de empresas investigadas na Lava Jato, como Odebrecht (R$ 2,8 milhões), Andrade Gutierrez (R$ 1,5 milhão) e OAS (R$ 1,4 milhão). Leia aqui reportagem do 247 sobre o assunto.
Segundo o colunista Kennedy Alencar, o assunto foi discutido pela presidente Dilma Rousseff e Lula em reunião no sábado, 15, em Brasília. Presidente considerou grave o vazamento de um relatório do Coaf, órgão do Ministério da Fazenda.
"Pelo que o governo apurou, o levantamento do Coaf não foi feito a pedido dos investigadores da Lava Jato. Teria partido do Ministério Público Federal, mas de uma investigação diferente. É importante identificar que investigação pediu tais dados a fim de esclarecer se houve justificativa para a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente", diz o colunista (leia aqui).
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