PF prende em SP sete suspeitos de crimes eletrônicos em bancos
Estimativa de que o bando tenha causado um prejuzo de cerca de R$ 500 mil, principalmente Caixa Econmica Federal, alvo preferencial do grupo
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Agência Brasil - A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã de hoje (5), em São Paulo, sete integrantes de uma quadrilha acusada de clonar cartões bancários. Durante a chamada Operação Mercado Central, também foram cumpridos oito mandados de busca que resultaram na apreensão de cartões magnéticos falsificados, equipamentos eletrônicos usados para a clonagem, carros, dinheiro e artigos de luxo.
A estimativa é que o bando tenha causado um prejuízo de cerca de R$ 500 mil, sobretudo à Caixa Econômica Federal, alvo preferencial do grupo. A partir de São Paulo, o grupo atuava em pelo menos mais quatro estados: Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Paraíba. A investigação está sendo conduzida pela Superintendência da PF na Bahia.
A maioria dos integrantes presos da quadrilha tem entre 25 e 35 anos de idade. Os sete homens já haviam sido detidos outras vezes. De acordo com a PF, investigações preliminares indicam a participação do grupo também na explosão de caixas eletrônicos.
Os sete presos e todos os bens apreendidos estão sendo encaminhados à Superintendência Regional da PF em São Paulo. Os envolvidos vão prestar depoimentos antes de serem levados ao sistema prisional. Eles deverão responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, formação de quadrilha e quebra de sigilo bancário e de informações cibernéticas.
A PF chegou aos suspeitos a partir da identificação das impressões digitais de dois dos criminosos. Os indícios de envolvimento foram encontrados em equipamentos instalados para copiar dados de clientes, localizados em terminais da Caixa, em Salvador. A partir daí, os policiais recorreram ao Banco de Dados de Fraudes Bancárias do Projeto Tentáculos.
O Tentáculos é um sistema instituído pela PF e pela Caixa Econômica Federal para combater fraudes bancárias eletrônicas. Com todas as informações a respeito dos crimes digitais já investigados reunidas em apenas um banco de dados, a PF tem condições de identificar com maior rapidez as quadrilhas envolvidas nesse tipo de crime.
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