PF pendura algemas e promete greve geral

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em Brasília penduraram as algemas, em protesto por melhores salários e condições de trabalho; de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck, estaria havendo um “boicote” do Ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo, a agentes, escrivães e papiloscopistas, porque outras carreiras do órgão, como peritos e delegados, vêm recebendo aumentos maiores

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em Brasília penduraram as algemas, em protesto por melhores salários e condições de trabalho; de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck, estaria havendo um “boicote” do Ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo, a agentes, escrivães e papiloscopistas, porque outras carreiras do órgão, como peritos e delegados, vêm recebendo aumentos maiores
Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em Brasília penduraram as algemas, em protesto por melhores salários e condições de trabalho; de acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck, estaria havendo um “boicote” do Ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo, a agentes, escrivães e papiloscopistas, porque outras carreiras do órgão, como peritos e delegados, vêm recebendo aumentos maiores (Foto: Leonardo Attuch)


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Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil 

Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em Brasília penduraram as algemas hoje (7), simbolicamente, em protesto por melhores salários e condições de trabalho. Durante o ato, que reuniu cerca de 200 policiais, eles criticaram o governo federal, em especial o Ministério da Justiça, e marcaram uma paralisação de um dia para a próxima terça-feira (11).

De acordo com presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal, Flávio Werneck, está havendo um “boicote” do Ministério da Justiça - ao qual a Polícia Federal é ligada - a agentes, escrivães e papiloscopistas, porque outras carreiras do órgão, como peritos e delegados, vêm recebendo aumentos maiores.

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Por sua vez, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federal, Jones Leal, disse que o trabalho da Polícia Federal no combate à corrupção está incomodando. "Estamos querendo chamar a atenção da sociedade [para isso]".

Procurada, a assessoria do Ministério da Justiça informou que questões salariais são de responsabilidade do Ministério do Planejamento. Já a assessoria da Polícia Federal informou que não se pronunciaria.

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“A verdadeira operação tartaruga está sendo feita pelo governo federal. Há oito anos apresentamos propostas ao Ministério da Justiça para recomposição inflacionária e definição das atribuições, e até hoje não tivemos uma resposta”, disse Werneck à Agência Brasil. O sindicato reclama que os policiais federais não têm uma lei orgânica que reconheça as atribuições deles.

Werneck disse ainda que, restando quatro meses para o início da Copa do Mundo, falta planejamento em relação à segurança. “Um exemplo são os plantões no aeroporto de Brasília. Apenas três agentes fazem os plantões, enquanto a necessidade é 18 a 20 policiais”, criticou.

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Jones Leal, que preside a federação, disse que, devido às más condições de trabalho e às perdas salariais, a Polícia Federal se tornou um “trampolim” para outras carreiras e perdeu a capacidade de fixar os concursados. “Hoje, gasta-se cerca de R$ 100 mil para formar um policial e, em três ou quarto anos, ele deixa o órgão em busca de melhores condições”, frisou.

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