PF investiga desvios de R$ 57 milhões do Fundeb

A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 57 milhões Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); criminosos, que agiam no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, fraudavam licitações com apoio de agentes públicos que também participavam do esquema; de acordo com as investigações que culminaram na Operação Águia de Haia, os criminosos agiam desde 2009

A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 57 milhões Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); criminosos, que agiam no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, fraudavam licitações com apoio de agentes públicos que também participavam do esquema; de acordo com as investigações que culminaram na Operação Águia de Haia, os criminosos agiam desde 2009
A Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 57 milhões Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); criminosos, que agiam no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, fraudavam licitações com apoio de agentes públicos que também participavam do esquema; de acordo com as investigações que culminaram na Operação Águia de Haia, os criminosos agiam desde 2009 (Foto: Paulo Emílio)


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Ivan Richard, Repórter da Agência Brasil - A Polícia Federal desarticulou hoje (13) uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 57 milhões Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). De acordo com a PF, os criminosos, que agiam no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, fraudavam licitações com apoio de agentes públicos que também participavam do esquema.

De acordo com as investigações que culminaram na Operação Águia de Haia, deflagrada hoje, os criminosos agiam desde 2009, iniciaram o esquema em São Paulo e depois em Minas Gerais. Em 2010, segundo a PF, a quadrilha estabeleceu sua "base principal" de atuação na Bahia, sendo que o esquema chegou a funcionar em 18 municípios baianos, um em Minas Gerais e um em São Paulo.

Segundo a Polícia Federal, cerca de 450 agentes cumpriram 96 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva, nos três estados e no DF. Os suspeitos serão indiciados por fraude em licitação, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

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O nome da operação faz referência ao apelido recebido pelo diplomata, jurista, político e escritor Ruy Barbosa durante a Segunda Conferência de Paz, em Haia, em 1907, quando ele notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos estados. Ruy Barbosa foi profundo estudioso da língua portuguesa e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

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