PF deve abrir inquérito contra Ricardo Teixeira

Sem a proteo de Protgenes Queiroz, que era seu consultor na PF e hoje deputado, o presidente da CBF pode ser investigado por evaso de divisas



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247 – Não anda nada fácil a vida do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira. Além de viver às turras com o governo federal e de ter passado por um recente problema cardíaco, ele deverá se tornar alvo de um inquérito sobre evasão de divisas.

De acordo com o blog do jornalista Políbio Braga, um dos mais influentes do Rio Grande do Sul, até o final da semana a Polícia Federal vai instaurar inquérito para investigar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro.

A abertura de inquérito foi pedida à PF no final de setembro pelo procurador do Ministério Público Federal do Rio Marcelo Freire. A investigação será feita pela Delegacia de Combate a Crimes Financeiros, mas ainda não foi designado o delegado que ficará encarregado do caso.

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Teixeira poderá ser chamado à PF para prestar esclarecimentos. Ao fim das investigações, o inquérito volta ao Ministério Público Federal, que decidirá se apresentará ou não denúncia contra Teixeira à Justiça. O prazo de conclusão de um inquérito é de 30 dias, mas pode ser prorrogado.

A investigação vai se concentrar em denúncias feitas pela emissora britânica BBC de que Teixeira, junto com outros dois integrantes do comitê executivo da Fifa, supostamente receberam propina da ex-parceira de marketing da Fifa ISL nos anos 1990. A ISL faliu em 2001.

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Sem proteção

Até recentemente, Ricardo Teixeira contava com um aliado dentro da Polícia Federal. Era o delegado Protógenes Queiroz, que circulava pela noite paulistana com o chefão da CBF, sendo apresentado como “Dr. Queiroz”. Protógenes tinha até cargo na CBF – era consultor para assuntos de segurança, numa espécie de dupla militância, uma vez que, em vez de investigar a entidade, era parceiro dela. Assim como Ricardo Teixeira, Protógenes também possui uma conta na Suíça, que foi declarada ao Tribunal Superior Eleitoral.

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