PF busca informações sobre executivo da Camargo
Agentes estão atrás de informações sobre o presidente do Conselho de Administração do grupo Camargo Corrêa, Vitor Hallack, e do executivo do alto escalão da construtora Celso Ferreira de Oliveira, altos executivos da Camargo Corrêa, no âmbito da Operação Lava Jato; alvos da Polícia Federal são contratos firmados entre a empreiteira e a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro José Dirceu
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247 - A Polícia Federal está em busca de informações sobre o presidente do Conselho de Administração do grupo Camargo Corrêa, Vitor Hallack, e do executivo do alto escalão da construtora Celso Ferreira de Oliveira, altos executivos da Camargo Corrêa, por suspeitas de envolvimento em casos de desvios e corrupção em contratos da Petrobras que são investigados pela Operação Lava Jato. Ferreira já presidiu a Construtora Camargo Corrêa e atualmente ocupa a presidência da Construtora Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário.
Os agentes federais buscam informações sobre contratos firmados entre a empreiteira e a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro José Dirceu, segundo reportagem do blog de Fausto Macedo. De acordo com o advogado de Dirceu no caso, Roberto Podval, a JD Assessoria está "inoperante". Até então, a PF concentrou as investigações em cima dos executivos Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auller por suspeita em crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Avancini, Auller e leite foram presos em novembro de 2014.
O foco das investigações contra Hallack e Oliveira surgiu em março, quando a Procuradoria da República pediu ao juiz federal do Paraná Sérgio Moro que a empreiteira apresentasse cópia dos contratos firmados com a empresa de consultoria do ex-ministro.
"O ex-ministro José Dirceu e a JD Assessoria e Consultoria sempre estiveram à disposição da Justiça e prestaram todos os esclarecimentos solicitados pela 13ª Vara Federal do Paraná no curso da Operação Lava Jato. Conforme já informado à Justiça, a relação comercial da JD com as construtoras investigadas não tem qualquer vínculo com os contratos das empreiteiras com a Petrobrás", defende a assessoria de José Dirceu.
Em abril, a Camargo Corrêa informou à Justiça Federal a existência de apenas um contrato celebrado com a JD Assessoria e Consultoria, no valor de R$ 844.650 entre maio de 2010 e fevereiro de 2011. A tese dos investigadores é de que Dirceu ajudou a empreiteira a obter contratos com a Petrobras, por meio das consultorias. A própria empreiteira também já negou a suspeita, argumentando que as consultorias de Dirceu eram relativas a prospecção de negócios da companhia no Peru.
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