PF atua contra esquema de sonegação e lavagem

Segundo a Polícia Federal, empresas do Grupo Meio Norte, de Teresina – que atua nas áreas de comunicação (TV, rádio e jornal), venda de veículos, empreendimentos imobiliários, educação e saúde no Piauí e no Maranhão – são investigadas por sonegar contribuições previdenciárias e tributos; estimativa da PF é que o valor desviado chegue a R$ 896 milhões

Segundo a Polícia Federal, empresas do Grupo Meio Norte, de Teresina – que atua nas áreas de comunicação (TV, rádio e jornal), venda de veículos, empreendimentos imobiliários, educação e saúde no Piauí e no Maranhão – são investigadas por sonegar contribuições previdenciárias e tributos; estimativa da PF é que o valor desviado chegue a R$ 896 milhões
Segundo a Polícia Federal, empresas do Grupo Meio Norte, de Teresina – que atua nas áreas de comunicação (TV, rádio e jornal), venda de veículos, empreendimentos imobiliários, educação e saúde no Piauí e no Maranhão – são investigadas por sonegar contribuições previdenciárias e tributos; estimativa da PF é que o valor desviado chegue a R$ 896 milhões (Foto: Gisele Federicce)


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Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Empresas do Grupo Meio Norte, de Teresina, foram alvo hoje (20) de uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para desarticular um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, investigado desde 2006.

Segundo a PF, o grupo empresarial – que atua nas áreas de comunicação (TV, rádio e jornal), venda de veículos, empreendimentos imobiliários, educação e saúde no Piauí e no Maranhão – é investigado por sonegar contribuições previdenciárias e tributos. A estimativa da PF é que o valor desviado chegue a R$ 896 milhões.

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O grupo atuava no esquema com "laranjas" e empresas offshore sedidas nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal. A irregularidade consistia em alterar sucessivamente a composição dos quadros societários de empresas do grupo que deviam à Receita Federal e depois transferir os ativos dessas mesmas empresas para falsos sócios ou empresas offshore.

Feito isso, os investigados inscreviam, em programas de recuperação fiscal, as empresas "desmontadas", às quais eram atribuídas as dívidas tributárias, evitando assim a cobrança dos débitos. Como garantia do pagamento futuro de tais dívidas, as empresas ofereciam bens de baixo custo, como cadeiras e aparelhos de ar condicionado e, assim, conseguiam, ainda de acordo com a PF, negociar o pagamento de parcelas mensais ínfimas se comparadas à dívida real.

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Apelidada de Sorte Grande, a operação policial contou com o apoio da Receita Federal. Ao todo, 85 policiais federais, 18 auditores fiscais e quatro analistas tributários cumpriram mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva (deslocamento à delegacia para depoimento).

Procurada pela Agência Brasil, a empresa informou, por meio de uma telefonista, que vai se pronunciar no momento oportuno. A reportagem não conseguiu contato com nenhum representante legal do Grupo Meio Norte.

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