Petrobras: Gilberto vê exploração eleitoral
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência diz que não há crise interna; "Não vejo esse clima. Pode ter gente menos satisfeita ou mais satisfeita. Mas a empresa continua investindo pesado, tocando o barco", disse; Gilberto Carvalho afirma que os problemas da estatal são "normais", vivenciados por qualquer empresa; sobre o caso Wikipédia, o ministro afirmou que a presidente Dilma ficou "indignada" e que pediu ampliação da investigação, com a participação da PF, para identificar os responsáveis
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247 – O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta segunda-feira 11 que a Petrobras não vive uma crise interna. "Não vejo esse clima (de crise interna). Pode ter gente menos satisfeita ou mais satisfeita. Mas a empresa continua investindo pesado, tocando o barco", disse.
Em conversa com jornalistas antes de participar de uma aula pública na Faculdade de Direito da USP, o ministro afirmou que há uma exploração eleitoral dos problemas da empresa, que classificou como "normais" e semelhantes aos que outras companhias vivenciam.
A estatal é alvo de duas CPIs no Congresso pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. A Polícia Federal vai investigar também se a presidente da Petrobras, Graça Foster, omitiu informações aos parlamentares quando depôs na Câmara e no Senado. Segundo o TCU, o prejuízo com a compra foi de US$ 792,3 milhões.
Em entrevista coletiva neste domingo, a presidente Dilma Rousseff condenou a criação de crises artificiais sobre a petroleira, o que classificou de "factóide" (leia aqui). Na última sexta-feira, ela defendeu Graça Foster, ao dizer que a executiva da Petrobras não comentou "qualquer irregularidade" (leia aqui).
Sobre o caso Wikipédia, o ministro disse que o responsável pela alteração das biografias na enciclopédia virtual causa dois males: às pessoas afetadas e ao governo. "Se a pessoa faz isso da casa dela, é um problema dela, mas aqui foi usado um bem público", disse. Segundo ele, Dilma ficou "indignada" com o episódio e pediu ampliação das investigações, com a participação da Polícia Federal, para identificar os autores.
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