Petrobras defende que atual diretoria não recebe propina
Em nota, estatal esclarece manifestação do Ministério Público Federal em decorrência da prisão do ex-diretor Nestor Cerveró e diz que o órgão "não afirmou, em momento algum, que os atuais diretores recebem propina"; propina recebida em 2014, conforme informou o MPF, é referente a dois ex-diretores da empresa: Cerveró e Paulo Roberto Costa
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247 – Em comunicado divulgado nesta sexta-feira 16, a Petrobras esclarece que a manifestação do Ministério Público Federal em razão da prisão do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró "não afirmou, em momento algum, que os atuais diretores recebem propina". A propina recebida em 2014, à qual se refere o MPF, envolve Cerveró e Paulo Roberto Costa, dois ex-diretores da empresa. Leia abaixo a nota:
Manifestação do Ministério Público Federal não se refere a atual diretoria da Petrobras
A Petrobras esclarece que a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), que resultou na prisão preventiva do Sr. Nestor Cerveró, não afirmou, em momento algum, que os atuais diretores receberam propina.
Na manifestação do MPF, datada de 31/12/2014, os Procuradores da República registraram que "Paulo Roberto recebeu pagamentos de "propina" mesmo em 2014, pois as empresas pagam ao longo da execução de contratos e não raro atrasam pagamentos, conforme se apurou." Continua a manifestação: "Se Paulo Roberto continuou recebendo propina – e muita – até 2014, mesmo tendo deixado a diretoria em 2012, é razoável inferir, num juízo de probabilidade, que Cerveró esteja em posição semelhante, o que está sob investigação." Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró são ex-diretores da companhia e não diretores.
A companhia tem sido reconhecida como vítima pelo Poder Judiciário e reitera que manterá seu empenho em continuar colaborando efetivamente com as autoridades para a elucidação dos fatos.
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