Pereira: Aécio não saiu da zona de conforto do PSDB

Ex-marqueteiro do presidenciável Aécio Neves, Renato Pereira diz que tucano perdeu porque "pregou para convertidos" ao centrar no discurso contra a corrupção e não saiu da “zona de conforto” do PSDB; ele aponta o anúncio de Armínio Fraga como futuro ministro da Fazenda como outro grande erro; defende ainda a tática do PT de desconstrução e critica o TSE por tentar limitar ataques: “Eleição é para ser seleção natural”

Ex-marqueteiro do presidenciável Aécio Neves, Renato Pereira diz que tucano perdeu porque "pregou para convertidos" ao centrar no discurso contra a corrupção e não saiu da “zona de conforto” do PSDB; ele aponta o anúncio de Armínio Fraga como futuro ministro da Fazenda como outro grande erro; defende ainda a tática do PT de desconstrução e critica o TSE por tentar limitar ataques: “Eleição é para ser seleção natural”
Ex-marqueteiro do presidenciável Aécio Neves, Renato Pereira diz que tucano perdeu porque "pregou para convertidos" ao centrar no discurso contra a corrupção e não saiu da “zona de conforto” do PSDB; ele aponta o anúncio de Armínio Fraga como futuro ministro da Fazenda como outro grande erro; defende ainda a tática do PT de desconstrução e critica o TSE por tentar limitar ataques: “Eleição é para ser seleção natural” (Foto: Roberta Namour)


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247 – Marqueteiro do presidenciável tucano Aécio Neves até dezembro de 2013, Renato Pereira hoje critica a estratégia do candidato e diz que sua derrota se deve a não ter saído da "zona de conforto do PSDB". Para ele, Aécio "pregou para convertidos" ao centrar no discurso contra a corrupção.

Além disso, ele aponta o anúncio de Armínio Fraga como futuro ministro da Fazenda como outro grande erro do tucano, o que, segundo ele, que permitiu ao PT tornar tangível a narrativa do governo de ricos versus de pobres.

“Ao anunciar o Armínio, Aécio buscou ganhar credibilidade. Mas só entre quem já votava nele. O segundo erro foi ter chamado a Dilma de leviana. No Nordeste, leviana tem o sentido de "mulher da vida". Ficou agressivo”, afirmou em entrevista à “Folha de S. Paulo”.

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Quanto ao PT, ele defendeu a tática da desconstrução e criticou o TSE de tentar limitar os ataques: “Eleição é para ser seleção natural. Tem competidores, partidos e seus representantes que precisam passar por um processo em que suas vantagens e desvantagens competitivas têm que aparecer. O que o TSE começa a dizer, que eleição tem que ser só proposta, é uma piada” (leia mais).

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