Pelo segundo dia, camelôs confrontam PMs em SP
Ambulantes protestam desde ontem contra a fiscalizao do comrcio ilegal no Brs; operao da Prefeitura combate a pirataria desde agosto e a "Feira da Madrugada" alvo constante
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247, com informações da Agência Estado - Pelo segundo dia consecutivo, as lojas na região do Brás, região central de São Paulo, amanheceram com as portas fechadas. Os camelôs protestam desde ontem contra a fiscalização ao comércio na região da Feira da Madrugada. Os policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os vendedores ambulantes que bloqueavam a Avenida do Estado junto à Rua São Caetano nesta manhã.
Por volta das 7 horas, os ambulantes colocaram fogo em pneus e colchões para interditar a via, no sentido centro. A tropa de choque chegou ao local pelo outro sentido da via e foi recebida com pedras jogadas pelos manifestantes.
Mais cedo, os camelôs e a PM já haviam entrado em confronto na Rua Oriente, onde, por volta das 5h45, balas de borracha e bombas de efeito moral foram utilizadas pelos policiais para dispersar os manifestantes. Segundo a Polícia Militar, houve "uma quebra de ordem" por parte dos camelôs, que tentaram romper a barreira feita pelos policiais, atearam fogo em algumas lixeiras e tentaram fazer o mesmo em um ônibus.
"Os manifestantes jogaram garrafas contra os policiais em dois pontos, na Rua Henrique Dias e na esquina da Rua São Caetano com a Monsenhor Andrade, e tentaram jogar um coquetel molotov dentro de um ônibus de uma empresa particular, em frente à igreja do Pari. Por dois momentos, também tentaram bloquear novamente a Avenida do Estado", relatou o major Marcelo Pignatari, comandante do 11º Batalhão, que coordena a ação da PM na região.
Em uma reunião na Rua Oriente por volta das 3 horas, os líderes dos ambulantes ainda prometeram que não iriam deixar os comerciantes das lojas da região abrirem as portas a partir das 7 horas.
A Feira da Madrugada está funcionando normalmente nesta manhã, mesmo com as manifestações dos vendedores ambulantes. Os consumidores estão entrando pela porta da Rua Monsenhor Andrade, onde há um paredão formado por policiais militares protegendo a entrada e que fazem a revista das pessoas. As outras entradas da feira, localizadas na Avenida do Estado, Rua Oriente e Rua São Caetano, estão fechadas.
Uma operação da Prefeitura paulistana vem tentando combater a pirataria desde agosto, e a Feira da Madrugada tem sido um alvo constante devido a vendedores informais, sonegação fiscal e comércio de produtos irregulares.
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