Pasadena: Cardozo nega "pressão" sobre TCU

Em entrevista coletiva no Rio, ministro da Justiça disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório; segundo José Eduardo Cardozo, Adams "achava necessário que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar"; declaração foi em resposta à reportagem da Folha, que apontou que o TCU foi pressionado pelo governo

Em entrevista coletiva no Rio, ministro da Justiça disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório; segundo José Eduardo Cardozo, Adams "achava necessário que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar"; declaração foi em resposta à reportagem da Folha, que apontou que o TCU foi pressionado pelo governo
Em entrevista coletiva no Rio, ministro da Justiça disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório; segundo José Eduardo Cardozo, Adams "achava necessário que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar"; declaração foi em resposta à reportagem da Folha, que apontou que o TCU foi pressionado pelo governo (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negou hoje (29) que o governo tenha pressionado o Tribunal de Contas da União (TCU) para adiar votação sobre a compra da Refinaria de Pasadena pela Petrobras.

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, Cardozo disse que foi ao TCU junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para pedir um prazo maior para que a União pudesse se pronunciar sobre o relatório.

continua após o anúncio

"Já tínhamos conhecimento do relatório, que inclusive inocentava a presidenta da República, mas o ministro Adams achava necessário, e eu pessoalmente avaliei como correto, que houvesse mais tempo para que a União pudesse se pronunciar na manifestação naquela sessão. Acompanhei o ministro Adams, para que pudéssemos dialogar relativamente à possibilidade de ter mais prazo para que a União pudesse coletar dados e fazer estudos do relatório. Esta foi exclusivamente a nossa razão de ida. Não foi para estabelecer nenhum tipo de pressão", disse.

Reportagem publicada hoje (29) no Jornal O Globo diz que Adams tentou tirar de pauta o processo do TCU, que acabou condenando 11 diretores da Petrobras a ressarcir os cofres públicos em US$ 1 bilhão devido à suspeita de irregularidades na compra da refinaria norte-americana.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247