Parada gay carioca reúne um milhão em Copacabana

Colorido toma conta da Avenida Atlntica, em Copacabana; manifestantes pedem combate mais efetivo contra a violncia a homossexuais; quinze trios eltricos animam a festa



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Agência Brasil e Agência Estado - Milhares de pessoas estão participando neste domingo, em Copacabana, na zona sul do Rio, da 16ª Parada do Orgulho LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis). São esperados 1 milhão de participantes para o evento. Quinze trios elétricos animam os participantes, que aproveitam a passeata deste ano para pedir um combate mais efetivo à violência contra os homossexuais. O tema adotado pelo Orgulho LGBT neste ano é "Somos Todos Iguais Perante a Paz - Toda forma de Violência Deve Ser Crime" e protesta contra a homofobia e agressões aos homossexuais. Os participantes devem aparecer vestidos de branco.

Segundo Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organização não governamental que promove a parada, o tema deste ano - Somos Todos Iguais perante a Paz: Toda Forma de Violência Deve Ser Crime - tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a aprovar leis contra a homofobia.

“O Congresso Nacional até hoje não aprovou nenhuma lei que torne crime a homofobia, como existe uma lei que pune o racismo. É uma questão crucial essa lei ser aprovada, tendo em vista que, a cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil e o índice de assassinatos vem aumentando anualmente”, disse.

O analista financeiro Geraldo Furtuoso veio de São Paulo especialmente para a parada carioca. Segundo ele, é a terceira vez que participa da passeata.

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“Tem que haver medidas muito severas quanto a isso. Em São Paulo, a cada 15 dias, há um crime de homofobia. Se não criarem uma lei que puna o agressor, ele vai continuar fazendo isso. É um absurdo”.

Elizabeth Procópio participa da parada LGBT há sete anos. “Eu participo mais para apoiar, para ajudar a combater a homofobia, a violência contra os homossexuais. Tenho familiares e amigos que são gays. Acho interessante a sociedade se reunir e participar. Acho que, no século 21, não cabe mais preconceito”, disse.

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A Guarda Municipal do Rio atua com cerca de 300 funcionários no local desde as 7h30.

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