Para Janot, sociedade vai separar decência e vilania
Procurador geral da república diz em encontro com procuradores gerais de Justiça acreditar que os "homens de bem não se quedarão inertes" e que "os cidadãos que pagam impostos e que cumprem com seus deveres cívicos saberão, nessa hora sombria e turva da nossa história, distinguir entre o bem e mal, entre aqueles que lutam por um futuro para o País e aqueles que sabotam nosso sentimento de nação"; em depoimento na CPI da Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a acusar Janot de adotar critério político para pedir ao STF a abertura de investigação contra ele; deputado Paulinho da Força (SD-SP) apresentou requerimento pedindo a quebra do sigilo dos e-mails e telefônico de Janot
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247 - O procurador geral da República, Rodrigo Janot, reagiu na sexta-feira (13) aos ataques diretos que vem sofrendo por parte de parlamentares listados na investigação da Operação Lava Jato. O chefe do Ministério Público disse que a população saberá distinguir "bem e mal", "decência e vilania", em evento com procuradores gerais. Ele pediu que a classe se mantenha unida e disse que "causa espécie que vozes do Parlamento, aproveitandose de uma CPI instaurada para investigar o maior esquema de corrupção já revelado no País, tenhamse atirado contra a instituição que começa a desvelar a trama urdida contra a sociedade".
Janor fazia referência clara ao depoimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ), na CPI da Petrobras. O deputado voltou a acusar Janot de adotar critério político para pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de uma investigação contra ele. Na sessão, parlamentares de praticamente todos os partidos elogiaram o desabafo de Cunha.
Janot disse acreditar que os "homens de bem" que integram a instituição "não se quedarão inertes" e que "os cidadãos que pagam impostos e que cumprem com seus deveres cívicos saberão, nessa hora sombria e turva da nossa história, distinguir entre o bem e mal, entre a decência e a vilania, entre aqueles que lutam por um futuro para o País e aqueles que sabotam nosso sentimento de nação".
Janor disse que tem 31 anos de Ministério Público e que sempre serviu à causa da sociedade com “honra e denodo”. E que não vai permitir que, neste momento da vida funcional, “interesses vis ou preocupações que estejam além do Direito influenciem o meu agir"
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também investigado na Lava Jato, desistiu de encampar uma CPI para investigar o Ministério Público, mas pretende articular para rejeitar a recondução de Janot, cujo mandato vence em setembro, ao cargo de procurador geral da República.
Ontem, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) apresentou requerimento à CPI da Petrobras pedindo a quebra do sigilo dos e-mails e dados telefônicos de Janot.
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