Para embaixador, decisão sobre Pizzolato é jurídica

Representante italiano em Brasília, Raffaele Trombetta garante que a análise do pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil não será política; e que não haverá retaliação por conta da decisão do Planalto de conceder asilo ao ex-ativista Cesare Battisti; defesa de Pizzolato argumenta ao tribunal de Bologna, responsável pelo julgamento, que os presídios brasileiros não têm condições dignas, alegação que levou a corte italiana a questionar o Ministério Público do Brasil sobre a situação das penitenciárias do país

Representante italiano em Brasília, Raffaele Trombetta garante que a análise do pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil não será política; e que não haverá retaliação por conta da decisão do Planalto de conceder asilo ao ex-ativista Cesare Battisti; defesa de Pizzolato argumenta ao tribunal de Bologna, responsável pelo julgamento, que os presídios brasileiros não têm condições dignas, alegação que levou a corte italiana a questionar o Ministério Público do Brasil sobre a situação das penitenciárias do país
Representante italiano em Brasília, Raffaele Trombetta garante que a análise do pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil não será política; e que não haverá retaliação por conta da decisão do Planalto de conceder asilo ao ex-ativista Cesare Battisti; defesa de Pizzolato argumenta ao tribunal de Bologna, responsável pelo julgamento, que os presídios brasileiros não têm condições dignas, alegação que levou a corte italiana a questionar o Ministério Público do Brasil sobre a situação das penitenciárias do país (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, garante que a análise do pedido de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, marcada para 5 de junho no país da bota, não será política, e sim estritamente jurídica.

O site G1.com levanta a suspeita de que a decisão italiana possa servir de retaliação ao Brasil por conta a da decisão do Palácio doo Planalto de não extraditar não extraditar Cesare Battisti. Condenado à prisão perpétua na Itália pela autoria de quatro assassinatos na década de 1970, Battisti foi preso no Rio de Janeiro em 2007. Dois anos depois, a despeito dos apelos do governo italiano para extraditá-lo, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio ao ex-ativista de esquerda.

“Quero ressaltar que [a decisão de extraditar ou não Pizzolato para o Brasil] não vai ser uma decisão política. Será com base apenas em elementos jurídicos. Não tem nada de [influência] política, pelo menos para a Itália”, garante Trombetta.

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Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do processo do mensalão, Pizzolato fugiu para a Itália a fim de tentar escapar do cumprimento da pena, mas acabou preso pela polícia italiana em 5 de fevereiro, com base em um mandado de prisão internacional expedido pela Interpol. Desde então, ele aguarda em um presídio de Modena, no norte da Itália, uma definição sobre se será extraditado para o Brasil ou se poderá permanecer na Itália, como reivindicou à Justiça italiana.

A defesa de Pizzolato alegou ao tribunal de Bologna, responsável pelo julgamento do caso, que os presídios brasileiros não têm “condições dignas”. A apelação do ex-dirigente do banco público levou a corte italiana a questionar o Ministério Público do Brasil sobre a situação das penitenciárias do país. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo e ao Ministério da Justiça indicações de presídios que respeitem os direitos humanos. Mas Janot ainda não recebeu resposta para enviar ao tribunal italiano.

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