Pão de Açúcar vai investigar pagamentos à consultoria de Palocci

O Grupo Pão de Açúcar vai realizar uma investigação interna para apurar se houve algum pagamento ao escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, e indiretamente ao ex-ministro Antonio Palocci, e em que condições o desembolso foi feito; a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração, que alegou não ter conhecimento sobre os R$ 3,5 milhões que, segundo a revista "Época", foram direcionados do escritório de advocacia ao ex-ministro em 2010; a companhia não informou o prazo para o término das investigações, mas acrescentou que a conclusão da apuração será informada ao mercado

O Grupo Pão de Açúcar vai realizar uma investigação interna para apurar se houve algum pagamento ao escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, e indiretamente ao ex-ministro Antonio Palocci, e em que condições o desembolso foi feito; a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração, que alegou não ter conhecimento sobre os R$ 3,5 milhões que, segundo a revista "Época", foram direcionados do escritório de advocacia ao ex-ministro em 2010; a companhia não informou o prazo para o término das investigações, mas acrescentou que a conclusão da apuração será informada ao mercado
O Grupo Pão de Açúcar vai realizar uma investigação interna para apurar se houve algum pagamento ao escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, e indiretamente ao ex-ministro Antonio Palocci, e em que condições o desembolso foi feito; a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração, que alegou não ter conhecimento sobre os R$ 3,5 milhões que, segundo a revista "Época", foram direcionados do escritório de advocacia ao ex-ministro em 2010; a companhia não informou o prazo para o término das investigações, mas acrescentou que a conclusão da apuração será informada ao mercado (Foto: Valter Lima)


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247 - O Grupo Pão de Açúcar vai realizar uma investigação interna para apurar se houve algum pagamento ao escritório de advocacia de Márcio Thomaz Bastos, e indiretamente ao ex-ministro Antonio Palocci, e em que condições o desembolso foi feito. A decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração, que alegou não ter conhecimento sobre os R$ 3,5 milhões que, segundo a revista "Época", foram direcionados do escritório de advocacia ao ex-ministro em 2010, quando Palocci era coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff.

A companhia não informou o prazo para o término das investigações, mas acrescentou que a conclusão da apuração será informada ao mercado. A empresa afirma ainda que quando os fatos relatados na reportagem ocorreram, em 2010, o controle do grupo era outro - até 2012, o controle era compartilhado entre o empresário Abílio Diniz e o francês Casino.

"Até a publicação da matéria o Conselho de Administração não tinha informação sobre a existência dos pagamentos nela referidos, que teriam sido efetuados antes da aquisição do controle da Companhia pelo Grupo Casino, ocorrida em julho de 2012", diz a nota enviada pela empresa.

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Procurada, a assessoria de imprensa de Diniz informou que não se pronunciaria sobre o assunto, já que o alvo da investigação é um contrato feito pelo Grupo Pão de Açúcar.

Os pagamentos do grupo, que totalizaram 11 parcelas, teriam sido repassados pelo escritório de Márcio Thomaz Bastos, morto no ano passado, à empresa de Palocci, a Projeto. Segundo a reportagem, os advogados do ex-ministro e do escritório alegaram que os valores referem-se aos serviços prestados por Palocci durante a aquisição das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar, mas fontes da Estáter, que formalmente assessorou o negócio, desconhecem a participação do ex-ministro.

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