Pão de Açúcar solta comunicado contra Palocci e Thomaz Bastos
O Grupo Pão de Açúcar informou nesta terça-feira (8) ao mercado que não encontrou confirmação de serviços prestados para pagamentos de R$ 8 milhões feitos ao advogado Márcio Thomas Bastos e ao ex-ministro Antonio Palocci; desse total, R$ 5,5 milhões foram pagos à empresa Projeto, de Palocci; “Não foram encontradas evidências da prestação dos serviços correspondentes aos demais pagamentos, nem contratos de prestação de serviços que os amparassem”, disse o grupo
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247 - O Grupo Pão de Açúcar informou nesta terça-feira (8) ao mercado que não encontrou confirmação de serviços prestados para pagamentos de R$ 8 milhões feitos ao advogado Márcio Thomas Bastos e ao ex-ministro Antonio Palocci. Desse total, R$ 5,5 milhões foram pagos à empresa Projeto, de Palocci.
“Não foram encontradas evidências da prestação dos serviços correspondentes aos demais pagamentos, nem contratos de prestação de serviços que os amparassem”, disse a empresa, em comunicado sobre os pagamentos a Thomas Bastos, ex-ministro da Justiça, morto em novembro 2014.
Além dos R$ 5,5 milhões pagos a Palocci, não há registro do que Bastos fez com os R$ 2,5 milhões restantes.
Sobre Palocci, a auditoria do Pão de Açúcar afirmou que também não foram “identificados pagamentos à firma contratada nem serviços prestados, resultantes desse ou de qualquer outro contrato”. Vale ressaltar que, em documento enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), na véspera da aquisição das Casas Bahia pelo Pão de Açúcar, a empresa informou os nomes de dezenas de pessoas e empresas que participavam da negociação. Nessa lista, não constava o nome de Palocci e de sua consultoria, a Projeto.
A investigação interna do grupo Pão de Açúcar foi constituída para rastrear a origem de pagamentos feitos a Thomaz Bastos e a Projeto depois que reportagem da revista Época revelou que Palocci justificara com algumas consultorias fantasmas o recebimento de milhões de reais.
Segundo relatório do comitê de auditoria da empresa, não há registro de consultoria dada por Palocci, nem qualquer material produzido por ele. A transferência de recursos do caixa do Pão de Açúcar para a Projeto Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil, foi intermediada pelo escritório de advocacia do criminalista Márcio Thomaz Bastos. Palocci é investigado num processo do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal no Distrito Federal, que apura suspeitas de improbidade administrativa.
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