Pai da sociologia inspirou nome de ação da PF
Operação Durkheim, deflagrada hoje pela Polícia Federal e divulgada em primeira mão pelo 247, com a batida na casa de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, foi batizada numa alusão a Émile Durkheim, que é também autor de livro sobre suicídio; caso teve início com suposto suicídio de policial federal; ação envolve banco e emissora de televisão
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247 - Considerado o pai da sociologia moderna, o pensador francês Émile Durkheim também publicou o livro "O Suicídio", em 1897. Em função disso, foi escolhido para batizar a operação da Polícia Federal deflagrada nesta segunda-feira, que foi antecipada pelo 247, com a notícia da batida na casa de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e vice da CBF. O caso, que ainda será detalhado, envolve chantagens a empresários e autoridades, a partir de informações obtidas em inquéritos policiais. Um banco e uma emissora de televisão teriam sido alvo da quadrilha. Nesta tarde, mais informações serão divulgadas.
O policial que supostamente se matou se chama Richard Fragnani de Moraes.
Abaixo, noticiário de 2009 de um blog de Campinas, região onde atuava, sobre sua misteriosa morte:
De acordo com informações apuradas pela reportagem, Moraes morreu dois dias depois de ser ouvido em depoimento pela Corregedoria da Polícia Civil de Campinas no caso que investiga o sumiço de um computador que continha dados sobre a investigação, da sede do Ministério Público, em Campinas.
A apuração das fraudes apontaram como líderes do esquema os empresários José Carlos Cepera, Emerson Geraldo de Oliveira e Maurício de Paulo Manduca. Todos foram presos em setembro deste ano, negam as acusações e já estão em liberdade.
O delegado Roveraldo Bataglini, que está à frente das investigações sobre os ataques contra a sede do MP e no Fórum, e que agora investiga agora a morte do agente federal, foi procurado ontem à para comentar o assunto, mas não foi localizado. A informação foi que a delegacia estaria passando por correição.
Segundo o setor de comunicação da PF, a morte está sendo tratada como suicídio devido a evidências colhidas no local pela perícia da Corregedoria da Polícia Civil, responsável pelo caso. Os peritos levaram em conta a posição da arma e do corpo de Moraes e o disparo feito pela pistola usada por ele. Mesmo assim, não é descartada a hipótese de execução.
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