Padilha vê erro em aprovação de “cura gay”
Ontem, a Comissão de Direitos Humanos, em votação simbólica, aprovou o projeto de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que visa suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico à homossexualidade
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247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou ontem a aprovação de projeto de lei que permite a psicólogos oferecer tratamento para a homossexualidade. O texto foi apelidado de "cura gay" por quem se opõe à proposta.
"Não é correto querer estabelecer cura para aquilo que não é doença", disse Padilha após encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ontem, a Comissão de Direitos Humanos, em votação simbólica, aprovou o projeto de decreto legislativo, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que visa suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe os profissionais da área de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. A proposta ainda precisa ser votada pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça (CCJ).
O presidente da CDHM, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), rebateu ontem (19) as declarações da ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que disse que vai trabalhar para evitar a aprovação da chamada "cura gay".
Para Feliciano, a interferência do Executivo no Legislativo é "perigosa" e a ministra deve "tomar cuidado" porque 2014 é um ano eleitoral. "Acho que ela está mexendo onde não devia. Senhora ministra, juízo. Fale com a sua presidenta [Dilma Rousseff] porque o ano que vem é político", ironizou Feliciano em referência ao apoio dos evangélicos à eventual candidatura de Dilma para disputar a reeleição.
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