Pacheco indica que marco temporal será analisado com "prudência" no Senado

Pacheco se reuniu hoje com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que é a favor da matéria, e posteriormente com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lê requerimento de criação da CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lê requerimento de criação da CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou nesta terça-feira (30) que a análise do projeto que estabelece o marco temporal para demarcação de terras indígenas será mais lenta no Senado do que na Câmara dos Deputados. Pacheco se reuniu hoje com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que é a favor da matéria, e posteriormente com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.

Guajajara solicitou a Pacheco que o projeto não fosse tratado da mesma forma que na Câmara, onde foi aprovado a urgência, e que, no Senado, o projeto passasse por comissões. "(Guajajara) pediu prudência e cautela no mérito. Queremos encontrar uma solução. Talvez seja uma boa oportunidade para alcançar um amplo consenso em relação a esse tema, que busca equilibrar todos os interesses. O mais importante é o interesse de todos os brasileiros, e os povos indígenas obviamente fazem parte desse contexto de brasileiros", afirmou Pacheco, segundo o jornal Valor.

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Fávaro afirmou que o assunto não foi discutido em reunião com o presidente do Senado, mas reiterou seu apoio ao marco temporal. "Defendo a conciliação, entendo que os povos indígenas precisam, em certos aspectos, de uma atenção especial, de uma parcela maior de terra. No entanto, isso não pode ser em detrimento dos produtores que possuem propriedades tituladas há centenas de anos. Precisamos encontrar um bom equilíbrio", afirmou o ministro.

Guajajara saiu da reunião confiante de que o processo no Senado será diferente. "O presidente Pacheco garantiu que não será votado aqui de forma apressada", afirmou. O líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), considerou a posição de Pacheco sobre a matéria uma vitória do governo. "De qualquer forma, acredito que a grande conquista desta tarde foi a manifestação do presidente do Senado Federal de que este receberá a prudência necessária para um debate adequado. Não haverá pressão para votá-lo", disse Randolfe.

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