'Operador' do PMDB, Baiano não vai se entregar à PF
Advogado de Fernando Baiano, Mario de Oliveira Filho, avisa que seu cliente, ligado à construtora Andrade Gutierrez e ao PMDB, não irá se entregar à Polícia Federal; "Fomos surpreendidos com a notícia de decreto da prisão dele. É absolutamente ilegal. Ele procurou a Polícia Federal por duas vezes e se colocou a disposição para ser ouvido depois que seu nome surgiu no noticiário da imprensa como operador do PMDB. Ele não chegou a ser intimado nenhuma vez", diz ele, sem confirmar se Baiano está no Brasil ou no exterior; lobista é apontado como um dos personagens mais explosivos da trama e, segundo delatores, recebeu US$ 40 milhões em propinas
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O juiz Sergio Moro já decretou sua prisão, mas, de acordo com o advogado Mario de Oliveira Filho, ele não se apresentará às autoridades.
"Fomos surpreendidos com a notícia de decreto da prisão dele. É absolutamente ilegal. Ele procurou a Polícia Federal por duas vezes e se colocou a disposição para ser ouvido depois que seu nome surgiu no noticiário da imprensa como operador do PMDB. Ele não chegou a ser intimado nenhuma vez, ligaram no meu escritório e marcamos uma audiência para a próxima terça", disse ele.
Baiano foi delatado pelo empresário Julio Camargo, da Toyo Setal. Segundo Camargo, ele teria recebido propinas de mais de US$ 40 milhões para obter contratos na diretoria internacional da Petrobras. Segundo se especula no mercado, ele teria relações próximas com a cúpula do PMDB – inclusive com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara dos Deputados. No mundo empresarial, a principal ligação de baiano seria com a empreiteira Andrade Gutierrez.
"Vamos até o STJ, ao STF", disse o advogado, que promete contestar as prisões.
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