ONU ressalta avanço do Brasil nas políticas para as mulheres

Em sua primeira missão oficial ao Brasil, a diretora regional da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, elogiou os progressos feitos pelo Brasil na defesa dos direitos da mulher; "Precisamos continuar avançando. Não podemos perder o que já conseguimos. Teremos que preservar os avanços, sem retrocessos"

Ministra Eleonora Menicucci (SPM); Luiza Carvalho (ONU Mulheres para Américas e Caribe); e Nadine Gasman (ONU Mulheres no Brasil) durante palestra sobre o progresso das mulheres no mundo (Valter Campanato/Agência Brasil)
Ministra Eleonora Menicucci (SPM); Luiza Carvalho (ONU Mulheres para Américas e Caribe); e Nadine Gasman (ONU Mulheres no Brasil) durante palestra sobre o progresso das mulheres no mundo (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)


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Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

Em sua primeira missão oficial ao Brasil, a diretora regional da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, elogiou os progressos feitos pelo Brasil na defesa dos direitos da mulher. De acordo com ela, o país precisa continuar avançando em políticas voltadas para a população feminina. "Precisamos continuar avançando. Não podemos perder o que já conseguimos. Teremos que preservar os avanços, sem retrocessos".

Nesta segunda-feira 22, após uma palestra, Luiza Carvalho se encontrou as ministras de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Nilma Gomes, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Ela disse ter pedido às ministras para que as ações tenham foco também na juventude. A diretora destacou que a reunião com as ministras foi proveitosa e que parcerias serão aprimoradas. "Foi fechado dar continuidade a todos os acordos que temos".

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Na palestra a diretora da ONU abordou o tema O Progresso das Mulheres no Mundo, baseada no relatório do mesmo nome e que foi divulgado em abril deste ano. O estudo trata da economia e direitos das mulheres.

Sobre a situação das mulheres nos países da região, Luiza disse que muitos governos associaram políticas e aumento de poder aquisitivo das famílias, o que teve impacto positivos nas mulheres. "Como essas políticas foram para promover equidade e diminuir a pobreza, as mulheres foram beneficiadas diretamente porque elas estão concentradas nos níveis de pobreza e é onde está maior concentração de desigualdade como mulheres negras e indígenas".

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Para ela, é preciso investir ainda mais em outras áreas como a geração de empregos. "Tem que ter geração de emprego, geração e facilitação e promoção de acesso das mulheres a outros recursos como crédito, como terra, educação. Temos que funcionar de uma maneira que as mulheres possam ter acesso a uma formação diferenciada que as leve aos empregos de melhor remuneração também".

Nesta terça-feira 23, entre os compromissos previstos estão reuniões nos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além de compromissos com representantes do Ministério da Justiça, Supremo Tribunal Federal, Procuradoria da República. A diretora se reunirá também com a Bancada Feminina do Congresso Nacional. Na quarta-feira a diretora estará em São Paulo onde participa do lançamento da campanha #ElesPorElas, que trabalha a igualdade de gênero.

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