ONU: população do Brasil será menor até 2100
Número de habitantes no País deverá passar dos atuais 207 milhões para 200 milhões, segundo estimativas das Nações Unidas; Brasil, que hoje registra a quinta maior população do mundo, deverá ocupar a 13ª posição em 2100, sendo superado por países como Uganda, Etiópia e Egito; ainda segundo o estudo, a população mundial no período saltará dos atuais 7,3 bilhões para 11,2 bilhões de habitantes
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247 - A população brasileira deverá ser menor que atual em 2100, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), passando dos atuais 207 milhões para 200 milhões de pessoas. Ainda segundo o estudo, a população mundial no período saltará dos atuais 7,3 bilhões para 11,2 bilhões de habitantes.
O Brasil, que hoje registra a quinta maior população do mundo, deverá ocupar a 13ª posição no ranking da ONU em 2100, sendo superado por países como Uganda, Etiópia e Egito. O Brasil também é apontado como um dos que terão uma baixa taxa de fertilidade nos próximos anos.
Abaixo, reportagem da Reuters sobre o relatório da ONU:
Índia caminha para se tornar país mais populoso do mundo em 2022, diz ONU
Por Emma Batha
LONDRES (Thomson Reuters Foundation) - A Índia está a caminho de ultrapassar a China e se tornar o país mais populoso do mundo em menos de uma década – seis anos antes do que foi previsto anteriormente, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.
Também crescendo rápido, a Nigéria deve superar os Estados Unidos em meados de 2050 e ter a terceira maior população do planeta, previu a ONU.
Outra previsão é a de que a população global atual de 7,3 bilhões deve chegar a 9,7 bilhões até 2050 e 11,2 bilhões em 2100, pouco acima das últimas projeções da ONU. A maior parte do crescimento acontecerá em regiões em desenvolvimento, especialmente a África, de acordo com o relatório Perspectivas da População Mundial.
As previsões demográficas são cruciais para se conceber e implementar as novas metas de desenvolvimento global que estão sendo lançadas este ano em substituição às Metas de Desenvolvimento do Milênio.
John Wilmoth, chefe da divisão populacional da ONU, disse que a concentração do crescimento nos países mais pobres tornará mais difícil erradicar a pobreza, combater a fome e expandir o ensino e os sistemas de saúde.
China e Índia, as duas nações mais povoadas do planeta, têm bem mais de um bilhão de habitantes cada e devem trocar de posição até 2022 – o que deveria ocorrer seis anos mais tarde.
Especialistas preveem que a África responderá por mais que o dobro do crescimento da população mundial nos próximos 35 anos. Projeta-se que as populações de 10 países africanos – Angola, Burundi, República Democrática do Congo, Malaui, Mali, Níger, Somália, Uganda, Tanzânia e Zâmbia – irão quintuplicar ou mais até 2100.
O futuro crescimento populacional é altamente dependente do rumo da fertilidade no futuro, já que pequenas alterações na fertilidade podem, se projetadas ao longo de décadas, gerar grandes diferenças na população total, afirmou o relatório.
Nos últimos anos, a fertilidade diminuiu em quase todas as partes do mundo e a expectativa de vida aumentou significativamente nos países mais pobres.
A fertilidade declinante e a expectativa de vida crescente fazem com que o mundo se torne mais velho, e a maioria das regiões terá uma população idosa, começando pela Europa, onde um terço dos habitantes devem estar passando dos 60 anos até 2050, segundo o relatório.
A Índia está a caminho de ultrapassar a China e se tornar o país mais populoso do mundo em menos de uma década – seis anos antes do que foi previsto anteriormente, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.
Também crescendo rápido, a Nigéria deve superar os Estados Unidos em meados de 2050 e ter a terceira maior população do planeta, previu a ONU.
Outra previsão é a de que a população global atual de 7,3 bilhões deve chegar a 9,7 bilhões até 2050 e 11,2 bilhões em 2100, pouco acima das últimas projeções da ONU. A maior parte do crescimento acontecerá em regiões em desenvolvimento, especialmente a África, de acordo com o relatório Perspectivas da População Mundial.
As previsões demográficas são cruciais para se conceber e implementar as novas metas de desenvolvimento global que estão sendo lançadas este ano em substituição às Metas de Desenvolvimento do Milênio.
John Wilmoth, chefe da divisão populacional da ONU, disse que a concentração do crescimento nos países mais pobres tornará mais difícil erradicar a pobreza, combater a fome e expandir o ensino e os sistemas de saúde.
China e Índia, as duas nações mais povoadas do planeta, têm bem mais de um bilhão de habitantes cada e devem trocar de posição até 2022 – o que deveria ocorrer seis anos mais tarde.
Especialistas preveem que a África responderá por mais que o dobro do crescimento da população mundial nos próximos 35 anos. Projeta-se que as populações de 10 países africanos – Angola, Burundi, República Democrática do Congo, Malaui, Mali, Níger, Somália, Uganda, Tanzânia e Zâmbia – irão quintuplicar ou mais até 2100.
O futuro crescimento populacional é altamente dependente do rumo da fertilidade no futuro, já que pequenas alterações na fertilidade podem, se projetadas ao longo de décadas, gerar grandes diferenças na população total, afirmou o relatório.
Nos últimos anos, a fertilidade diminuiu em quase todas as partes do mundo e a expectativa de vida aumentou significativamente nos países mais pobres.
A fertilidade declinante e a expectativa de vida crescente fazem com que o mundo se torne mais velho, e a maioria das regiões terá uma população idosa, começando pela Europa, onde um terço dos habitantes devem estar passando dos 60 anos até 2050, segundo o relatório.
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