ONU: declaração de Bolsonaro a deputada é inaceitável

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, órgão da ONU, condenou, nesta segunda (15), declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que durante discurso na Câmara, na última terça (9), disse à colega Maria do Rosário (PT-RS) que "não a "estupraria" porque ela "não merece"; "As declarações são uma ofensa não apenas para a deputada, mas também para a dignidade das mulheres e de todas as vítimas de abusos graves como violência sexual e estupro", disse o representante para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, órgão da ONU, condenou, nesta segunda (15), declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que durante discurso na Câmara, na última terça (9), disse à colega Maria do Rosário (PT-RS) que "não a "estupraria" porque ela "não merece"; "As declarações são uma ofensa não apenas para a deputada, mas também para a dignidade das mulheres e de todas as vítimas de abusos graves como violência sexual e estupro", disse o representante para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, órgão da ONU, condenou, nesta segunda (15), declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que durante discurso na Câmara, na última terça (9), disse à colega Maria do Rosário (PT-RS) que "não a "estupraria" porque ela "não merece"; "As declarações são uma ofensa não apenas para a deputada, mas também para a dignidade das mulheres e de todas as vítimas de abusos graves como violência sexual e estupro", disse o representante para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra (Foto: Valter Lima)


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247 - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, órgão da ONU, condenou, nesta segunda-feira (15), uma declaração do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que durante discurso na Câmara, na última terça (9), disse à colega Maria do Rosário (PT-RS) que "não a "estupraria" porque ela "não merece".

"As declarações são uma ofensa não apenas para a deputada, mas também para a dignidade das mulheres e de todas as vítimas de abusos graves como violência sexual e estupro", disse o representante para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra.

Segundo ele, esse tipo de afirmação é "inaceitável" em uma democracia como a brasileira, principalmente quando se trata de autoridades públicas eleitas por voto popular.

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Em nota, Incalcaterra manifestou apoio à representação protocolada contra Bolsonaro, após o episódio, pela Secretaria de Direitos Humanos e o Conselho Nacional de Direitos Humanos na Procuradoria Geral da República.

"Fazemos um chamado ao Congresso Nacional, às autoridades políticas, judiciárias e a toda a sociedade brasileira a condenar amplamente este tipo de discurso de ódio e a defender a dignidade humana em todo momento", afirmou.

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