Odebrecht quer denunciar Moro por violação de direitos humanos

Advogada da empreiteira, Dora Cavalcanti aponta "desnecessidade dessa prisão preventiva", em referência à decisão do juiz Sérgio Moro de prender o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e "antecipação de um julgamento sem ter acusações postas"; "Achamos que está havendo violação dos direitos humanos mais básicos do cidadão", criticou; para ela, a forma como vem sendo usada a delação premiada na investigação é um "verdadeiro incentivo à mentira"

Advogada da empreiteira, Dora Cavalcanti aponta "desnecessidade dessa prisão preventiva", em referência à decisão do juiz Sérgio Moro de prender o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e "antecipação de um julgamento sem ter acusações postas"; "Achamos que está havendo violação dos direitos humanos mais básicos do cidadão", criticou; para ela, a forma como vem sendo usada a delação premiada na investigação é um "verdadeiro incentivo à mentira"
Advogada da empreiteira, Dora Cavalcanti aponta "desnecessidade dessa prisão preventiva", em referência à decisão do juiz Sérgio Moro de prender o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e "antecipação de um julgamento sem ter acusações postas"; "Achamos que está havendo violação dos direitos humanos mais básicos do cidadão", criticou; para ela, a forma como vem sendo usada a delação premiada na investigação é um "verdadeiro incentivo à mentira" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A defesa da Odebrecht avalia como denunciar, até internacionalmente, a conduta do juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato. A advogada da empreiteira Dora Cavalcanti aponta "desnecessidade dessa prisão preventiva", em referência à decisão do juiz Sérgio Moro de prender o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, e "antecipação de um julgamento sem ter acusações postas".

Segundo ela, que concedeu entrevista ao jornal O Globo neste sábado, a prisão de todos, inclusive do ex-diretor de Relações Institucionais Alexandrino Alencar, são "baseadas numa análise antecipada de uma acusação que não está pronta". Para ele, o que parece existir na Lava Jato, que já foi objeto de análise do STF, "é uma concepção equivocada sobre prisão preventiva".

"Achamos que está havendo violação dos direitos humanos mais básicos do cidadão. Estamos analisando, do ponto de vista da legislação brasileira e internacional, com a premissa de que: você vem a público esclarecer e um juiz de Direito vê isso como motivo para manutenção de prisão das pessoas físicas. Estou estudando como fazer uma denúncia até internacional pela violação de direitos humanos dos meus clientes", afirmou a advogada.

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Ela ironiza o recurso da delação premiada utilizada na investigação, que "vai entrar par ao 'Guinness' (o livro dos recordes) como a investigação que mais teve delatores" e opina que, da forma como está acontecendo na Lava Jato, "a delação criminal é um verdadeiro incentivo à mentira". Ela usa ainda a expressão "sanha punitiva" para as decisões de Moro e afirma que, para os próximos dias, prepara uma "defesa serena e dentro das regras do jogo".

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