Odebrecht, que pagou a maior propina, se põe como vítima da Petrobras

Empresa de Marcelo Odebrecht, que, segundo Paulo Roberto Costa, pagou a ele uma propina de US$ 23 milhões para não ser importunada em seus negócios, adota a tática de que a melhor defesa é o ataque e cobra US$ 75 milhões da Petrobras na Justiça; Graça Foster mandou rever os contratos da Odebrecht por evidência de superfaturamento; é ou não cara de pau do empreiteiro?

Empresa de Marcelo Odebrecht, que, segundo Paulo Roberto Costa, pagou a ele uma propina de US$ 23 milhões para não ser importunada em seus negócios, adota a tática de que a melhor defesa é o ataque e cobra US$ 75 milhões da Petrobras na Justiça; Graça Foster mandou rever os contratos da Odebrecht por evidência de superfaturamento; é ou não cara de pau do empreiteiro?
Empresa de Marcelo Odebrecht, que, segundo Paulo Roberto Costa, pagou a ele uma propina de US$ 23 milhões para não ser importunada em seus negócios, adota a tática de que a melhor defesa é o ataque e cobra US$ 75 milhões da Petrobras na Justiça; Graça Foster mandou rever os contratos da Odebrecht por evidência de superfaturamento; é ou não cara de pau do empreiteiro? (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A construtora Norberto Odebrecht pretende entrar na Justiça com cinco ações contra a Petrobras, a fim de reivindicar US$ 74 milhões. O valor tem como base o pagamento da empresa de um megacontrato de prestação de serviços à estatal, informa reportagem do Valor Econômico.

A companhia, presidida hoje por Marcelo Odebrecht, foi uma das que pagou mais propina a diretores da estatal do petróleo para não ser prejudicada ou ter seus contratos cancelados.

Em depoimento à Justiça, Paulo Roberto Costa admitiu ter recebido US$ 23 milhões da Odebrecht. Além disso, a presidente da Petrobras, Graça Foster, mandou rever os contratos da empresa por evidência de superfaturamento.

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Agora, a empresa cobra da estatal valores que afirma não ter recebido pelos serviços prestados no Paraguai, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Uruguai e Chile. As ações serão apresentadas até janeiro, segundo o advogado da empresa, Marcelo Ferro.

O megacontrato foi fechado em 2010 no valor de US$ 825 milhões para a prestação de serviços de segurança, meio ambiente e saúde. A negociação foi feita por meio de carta-convite. A Petrobras afirmou em nota que "está em dia com suas obrigações contratuais e que os pagamentos de seus compromissos reconhecidos com todas as empresas estão sendo realizados de acordo com a legislação vigente e com o estabelecido em contrato".

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