Odebrecht pede mais prazo para esclarecer Código de Marcelo

Os advogados do presidente da Odebrecht pediram ao juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal; prazo para a entrega da manifestação termina nesta quinta-feira 23, mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo Odebrecht, que está preso

Os advogados do presidente da Odebrecht pediram ao juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal; prazo para a entrega da manifestação termina nesta quinta-feira 23, mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo Odebrecht, que está preso
Os advogados do presidente da Odebrecht pediram ao juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal; prazo para a entrega da manifestação termina nesta quinta-feira 23, mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo Odebrecht, que está preso (Foto: Gisele Federicce)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

Os advogados do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, pediram hoje ao juiz federal Sérgio Moro novo prazo para explicar o sentido das mensagens cifradas do executivo interceptadas pela Polícia Federal.

O prazo para a entrega da manifestação termina amanhã (23), mas os defensores informaram que não poderão cumpri-lo, porque não se encontraram com Marcelo, preso na Polícia Federal em Curitiba. A visita deve ocorrer nesta quinta-feira, dia autorizado pelos delegados.

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"O prazo assinalado, a toda evidência, não pode ser cumprido, na medida em que os esclarecimentos a serem prestados versam sobre anotações que estariam armazenadas em telefone do peticionário, e das quais a defesa jamais teve conhecimento – razão pela qual, por óbvio, delas não pode tratar sem no mínimo antes conversar com Marcelo", explicou a defesa.

No despacho, Moro pediu aos advogados para explicarem o conteúdo das anotações, antes de ele extrair possíveis "consequências jurídicas" da interpretação dos escritos. Segundo os delegados da Polícia Federal, Marcelo tentou atrapalhar as investigações.

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Durante as investigações, a polícia interceptou as seguintes notas no celular do presidente: "MF/RA: não movimentar nada e reembolsaremos tudo e asseguraremos a família. Vamos segurar até o fim. Higienizar apetrechos MF e RA. Vazar doação campanha. Nova nota minha mídia? GA, FP, AM, MT, Lula? E Cunha?".

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