OAB: decisão de Barbosa foi “balde de água fria”

Presidente da Coordenação do Sistema Prisional Brasileiro da OAB, Adilson Rocha, afirma que a resolução do presidente do STF, de impedir o trabalho externo para condenados ao regime semiaberto que ainda não cumpriram um sexto da pena, um "balde de água fria" para quem trabalha com reinserção de detentos; "O ministro considerou a realidade da Papuda, mas essa não é a mesma que a do Brasil", opinou

Presidente da Coordenação do Sistema Prisional Brasileiro da OAB, Adilson Rocha, afirma que a resolução do presidente do STF, de impedir o trabalho externo para condenados ao regime semiaberto que ainda não cumpriram um sexto da pena, um "balde de água fria" para quem trabalha com reinserção de detentos; "O ministro considerou a realidade da Papuda, mas essa não é a mesma que a do Brasil", opinou
Presidente da Coordenação do Sistema Prisional Brasileiro da OAB, Adilson Rocha, afirma que a resolução do presidente do STF, de impedir o trabalho externo para condenados ao regime semiaberto que ainda não cumpriram um sexto da pena, um "balde de água fria" para quem trabalha com reinserção de detentos; "O ministro considerou a realidade da Papuda, mas essa não é a mesma que a do Brasil", opinou (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de impedir que condenados ao regime semiaberto trabalhem fora do presídio antes de cumprir um sexto da pena, é considerada pelo presidente da Coordenação do Sistema Prisional Brasileiro da OAB, Adilson Rocha, um "balde de água fria" para quem trabalha com reinserção de detentos.

"Temos uma estimativa de que 20 mil presos poderiam ser impactados, caso os juízes de todo Brasil reproduzissem a mesma decisão", Rocha. Segundo ele, as decisões judiciais devem observar a falta de estrutura de cada presídio brasileiro. No sábado 10, em entrevista ao 247, ele chegou a dizer que a resolução poderia prejudicar mais de 100 mil presos (relembre aqui).

"O ministro considerou a realidade da Papuda, mas essa não é a mesma que a do Brasil. Sua decisão é um espelho para outros juízes. A maioria dos presídios no país é para o regime fechado. O que mais se vê é construção de 'puxadinho' para alocar presos de outros regimes. Isso acontece até na terra do ministro, no presídio de Paracatu (MG)", disse.

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