O protesto se repete em Recife, mas sem a mesma força

Quarta edio das manifestaes contra o aumento de 6,5% das passagens da Regio Metropolitana do Recife (RMR) seguiu pacfica, mas, dessa vez, provocando pequenas reaes contrrias da populao

O protesto se repete em Recife, mas sem a mesma força
O protesto se repete em Recife, mas sem a mesma força (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)


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Raphael Coutinho_PE247 – Mais uma vez o a área central do Recife parou em virtude de um protesto articulado por estudantes contra o aumento de 6,5% das passagens na Região Metropolitana do Recife (RMR). Um grupo com cerca de 400 manifestantes realizou uma passeata da rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, até a avenida Agamenon Magalhães, no Derby. Após fechar a via por cerca de 30 minutos, os estudantes foram à avenida Conde da Boa Vista. A mobilização perdeu força na sua quarta edição, já que o número de pessoas foi menor. No entanto, a população desta vez reclamou bastante dos transtornos provocados.

As protestantes começaram a se concentrar por volta das 13h. Ainda no ponto de partida do ato, um princípio de tumulto chamou a atenção dos presentes. Manifestantes de entidades diferentes que estavam presentes começaram a discutir entre si e houve um empurra-empurra. Após a saída da passeata, que seguiu pela avenida Conde da Boa Vista, o trânsito começou a ficar complicado. Com gritos de ordem, os manifestantes tentavam agregar mais pessoas ao movimento, além de chamar a atenção que quem circulavam pelo Centro da cidade.

No entanto, a estratégia do movimento não agradou a opinião pública. Os ônibus precisaram retornar do início da avenida Conde da Boa Vista, o que irritou alguns cidadãos. “Larguei do trabalho e estou cansado. Estou indo para a Praça do Diário e precisei descer no Derby. É um absurdo”, disse Everton Magalhães, que trabalha em um posto de combustíveis. Em todos os momentos, vários policiais militares acompanharam a passeata, mas sem intervir no percurso. Além disso, a mobilização estava sendo monitorada pelas câmeras de segurança da Secretaria de Defesa Social (SDS) espalhadas pelos locais de protestos.

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Durante a passagem pela Agamenon Magalhães, o clima ficou um pouco mais tenso. A via ficou fechada por cerca de 30 minutos, mas vários motoristas tentaram furar o bloqueio. O condutor de um automóvel colocou o veículo em cima de um manifestante, enquanto um motociclista que tentava passar foi derrubado por um grupo. Ainda na Agamenon, houve relatos de furtos. Uma pessoa que não quis se identificar informou que teve o celular roubado por uma pessoa usando uma máscara.

O caso mais gritante ocorreu também no Derby. Uma avó com a neta de um mês, que seguia para a avenida Guararapes, no Centro, precisou descer no Derby. Ela estava vindo do município de Camaragibe e seguia para o bairro da Água Fria, no Recife. “Não tenho nada contra o protesto, mas que não prejudique ninguém”, disse Maria Helena Monteiro, 45 anos. Ela seguiu caminhando pela avenida Conde da Boa Vista até encontrar um ônibus que fosse para o seu destino.

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O destino final dos manifestantes foi a sede do Grande Recife Consórcio de Transportes (GRCT), no Cais de Santa Rita.

 

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