Novo vazamento é encarado como crime

Procurador da Justia Federal em Campos, Eduardo Santos de Oliveira vai denunciar a Chevron pelo vazamento de leo no Campo de Frade, na Bacia de Campos; Ibama e ANP continuam de olhos abertos sobre o caso

Novo vazamento é encarado como crime
Novo vazamento é encarado como crime (Foto: Divulgação)


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Rio_247 - Chevron vai respnder criminalmente a processo do Ministério Público (MPF) pelo novo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. O procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira, vai responsabilizar ainda todos os envolvidos. A denúncia criminal deve ser protocolada na Justiça nos próximos dias.

A Chevron pediu para encerrar a licença de exploração, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) que já avisou que esta decisão precisa ser negociada e discutida, antes de ser tomada. A alegação da empresa de petróleo é que precisaria estudar mais a geologia da costa brasileira, antes de continuar o trabalho de perfuração de poços em águas profundas.

As responsabilidades e as informações sobre as causas do novo vazamento ainda não foram esclarecidas.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Chevron divergem sobre origem do novo vazamento.

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A Chevron diz que não há relação com o vazamento ocorrido em novembro de 2011. Já o Ibama, em nota, informa que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região.

A empresa diz não haver nenhuma evidência deste acidente com o de novembro. Afirma que uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Mas ainda não encontrou a causa.

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Na mesma nota o Ibama discorda de um novo vazamento. E afirma que a Chevron não estava operando o poço de onde saiu a mancha, um “um afloramento de óleo”. O Instituto e a ANP estão acompanhando a extensão do caso e a avaliação das causas.

Na última terça-feira (13), a ANP manteve a proibição de perfuração de novos poços para a Chevron.

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