Novo marca convenção para decidir se utilizará recursos do Fundo Partidário
Novo, que tem como um de seus princípios básicos a não utilização dos recursos do fundo, elegeu apenas três deputados na última eleição
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247 - O partido Novo convocou uma convenção nacional visando mudar o estatuto da legenda de maneira a usufruir dos recursos do Fundo Partidário, que neste ano chegará a um total de R$ 1,18 bilhão. O Novo, que tem como um de seus princípios básicos a não utilização dos recursos do fundo, elegeu apenas três deputados no último pleito.
Nesta linha, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “desde 2018, quando elegeu oito deputados federais e teve João Amoêdo como candidato à Presidência, o Novo passou a depositar em juízo os recursos. O argumento era de que o dinheiro seria repassado a outras legendas se fosse devolvido. Segundo fontes do partido, o volume é de R$ 100 milhões”.
De acordo com o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, a resolução prevê o uso proveniente dos rendimentos do valor depositado, avaliado em cerca de R$ 1 milhão por mês - e não por meio dos recursos diretos do Fundo Partidário. “As regras para o uso desse montante também serão deliberadas e definidas em convenção. A profissionalização do partido, cujo funcionamento hoje se sustenta quase que integralmente na forma de voluntariado, também será objeto de análise”, disse Ribeiro por meio de nota.
Ainda segundo a reportagem, o Novo facilitou a formação de alianças com outras legendas no ano passado e extinguiu uma taxa cobrada para inscrição de candidaturas a cargos eletivos. “O objetivo era ampliar a base de candidatos da agremiação pelo Brasil. A mudança, que tornou o Novo mais parecido com o modelo que antes criticava, foi uma demanda do governador de Minas, Romeu Zema, eleito em 2018 com o discurso da ‘nova política’ e reeleito em 2022”, destaca a reportagem.
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