'Nosso papel, como partido, é fazer a disputa dentro do governo e na sociedade', diz Rui Falcão

"É um governo de disputa. E os outros partidos estão disputando também”, disse o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados

Rui Falcão
Rui Falcão (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247 - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rui Falcão (PT), avalia que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa saber lidar com as divergências internas, e disputar as políticas governamentais dentro da atual gestão. Ele também afirmou considerar normal as críticas feitas pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

"Temos um governo de frente amplíssima. Nosso papel, como partido, é fazer a disputa dentro do governo e na sociedade também. E o governo tem que conviver com partidos, ideias, diferenças. O PT tem todo o direito de disputar as políticas dentro do governo e, principalmente, disputar essas políticas para ter apoio na sociedade. Para ter maioria no Parlamento, precisa ter apoio popular. É um governo de disputa. E os outros partidos estão disputando também”, disse Falcão ao jornal O Globo

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Questionado sobre a relação entre Gleisi e Haddad, Falcão ressaltou ver “com muita simpatia a postura que ela tem de defender o nosso programa e as posições do PT. Tem feito isso com muita sobriedade. E não é uma coisa contra o Haddad em nenhum momento. Ela sempre faz observações para melhorar as políticas que o Haddad e outros ministros comandam”. 

O parlamentar disse, ainda, que as críticas em relação ao projeto do novo arcabouço fiscal estão ligadas ao fato do partido não admitir “a redução do papel do Estado na economia, até para dar conta de todas as propostas que o Lula menciona”.

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“As críticas não significam que a gente vá votar contra o arcabouço, mesmo que ele seja nos moldes como está apresentado na imprensa. São críticas para melhorar o projeto na linha do que é o nosso programa de governo. O mercado critica também, por exemplo, a falta de um teto para investimentos, e essa ausência nós defendemos. Isso me leva a temer que, quando o projeto chegar, venham emendas no sentido de fixar um teto para o investimento”, pontuou.

Indagado sobre a postura do União Brasil, que embora ocupe três ministérios tem afirmado que irá adotar uma postura independente no Congresso Nacional, Falcão foi enfático. “Quem participa do governo deve votar com o governo. Se isso não ocorrer, o que não acredito, cabe aos articuladores do Planalto dialogarem”.

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