No Pará, Dilma ironiza quem “não aguenta o Twitter”
Declaração pode ter sido feita em referência à candidata do PSB, Marina Silva, que recuou em defesa da causa gay após ter sido pressionada, via Twitter, pelo pastor Silas Malafaia; o tucano Aécio Neves também processou a empresa nessa semana para conseguir dados de 66 tuiteiros que acusa de "disseminar conteúdo ilícito" contra ele; presidente também criticou, ao lado do ex-presidente Lula, "quem muda de lado" e "aqueles que falam mal da Caixa, do Banco do Brasil e do BNDES"; Ângela Mendes, filha de Chico Mendes e que militava com Marina Silva no Acre, subiu ao palco para declarar apoio a Dilma Rousseff
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247 – A presidente Dilma Rousseff ironizou, durante comício realizado em Belém (PA) na noite desta quarta-feira 10, quem "não aguenta o Twitter" e "fica mudando de lado". A candidata do PT à reeleição possivelmente fazia referência à adversária do PSB, Marina Silva, que recuou em defesa da causa gay após ter sido pressionada, pelo Twitter, pelo líder evangélico Pastor Silas Malafaia.
Nessa semana, o candidato do PSDB, Aécio Neves, também vivenciou um episódio com a rede social. O tucano processou o Twitter para que a empresa disponibilizasse informações de 66 tuiteiros que disseminaram "conteúdo ilícito" contra ele.
"Se ficar mudando de lado está rodado. Vai mudar de lado a cada cinco minutos. Quem não tem força e determinação para ser presidente, não se estabeleça, pois não dá certo. Não aguentam o Twitter, quanto mais uma manchete negativa, ou alguém falando mal", discursou Dilma.
"Me desculpe aqueles que falam mal da Caixa, do Banco do Brasil e do BNDES. Quero saber como vão fazer com o Minha Casa, Minha Vida se diminuírem o papel dos bancos públicos", disse ainda a presidente. O evento teve a participação de uma filha do ex-líder seringueiro Chico Mendes. Ângela Mendes, que militou com Marina Silva no Acre, estado natal da candidata, subiu ao palco e anunciou apoio à Dilma.
Em seu discurso, o ex-presidente Lula alfinetou Marina Silva ao dizer que "tem gente dizendo que, para o Brasil melhorar, temo que acabar com o pré-sal. Tem gente achando que para o Brasil melhorar é preciso que o Banco Central tenha autonomia e acabar com os bancos públicos". Ele também criticou aqueles que prometem "um futuro que, quando perguntados, eles não sabem o que é".
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