Nenê Constantino vai a juri popular por homicídio
Tribunal de Taguatinga aceitou a denúncia do Ministério Público; além de Constantino, quatro pessoas também são acusadas de envolvimento no assassinato de Márcio Leonardo de Sousa Brito; dono da Gol está em prisão domiciliar
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Brasília 247 – O homicídio do líder de associação de moradores Márcio Leonardo de Sousa Brito deve ir à juri popular. O Tribunal do Júri de Taguatinga acolheu a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que pede este tipo de julgamento para o crime. São acusados do episódio o dono da Gol, Constantino de Oliveira, conhecido como Nenê Constantino, e outras quatro pessoas. As defesas ainda podem recorrer.
Segundo o processo, Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda e João Marques dos Santos se uniram para retirar moradores que se instalaram em um terreno pertencente à Constantino e que se recusavam a sair do local. Márcio Leonardo de Sousa Brito, líder da associação de moradores, foi assassinado por Manoel Tavares, contratado supostamente por Constantino para realizar o crime. Tempo depois, Manoel também foi executado.
Nenê Constantino e Vanderlei Batista estão em prisão domiciliar, na qual devem permanecer até o julgamento que ainda não tem data para acontecer. Por ter 80 anos e estar com a saúde debilitada, Nenê conseguiu o benefício. Vanderlei está com um câncer em estado avançado e por isso cumpre a dentenção em casa.
Victor Bethônico Foresti, genro do dono da Gol, também é réu no processo. Foresti teria oferecido, por duas vezes, vantagem a testemunha para que Nenê não fosse envolvido no assassinato de Márcio. Neste crime, também estão acusados Constantino, Vanderlei Batista e João Alcides Miranda.
O processo segue em segredo de justiça, por ter sido decretada a quebra dos sigilos telefônico e bancário.
Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
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