Nenê Constantino, dono da Gol, vai a júri popular

Empresrio acusado de tentativa de homicdio duplamente qualificado, por motivo ftil



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Fernando Porfírio_247 - O empresário Constantino de Oliveira, conhecido como Nenê Constantino, foi pronunciado nesta sexta-feira (14) pelos crimes de tentativa de homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima).

Nenê Constantino agora vai sentar-se no banco dos réus e será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília. A data ainda não está confirmada, pois da sentença de pronúncia cabe recurso.

O juiz, Fábio Francisco Esteves, que mandou Nenê Constantino a júri popular determinou no decreto que o empresário permaneça em prisão domiciliar, até o julgamento. A defesa, a cargo do advogado Marcelo Luiz Avila Bessa vai recorrer da sentença ao Tribunal do Distrito Federal.

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Constantino responde a processo como suposto mandante da tentativa de homicídio do ex-genro Eduardo Queiroz Alves, ocorrida em junho de 2008

Segundo a denúncia, Constantino teria mandado matar seu ex-genro, porque estaria insatisfeito com a interferência dele nos negócios da família e porque não queria dividir o patrimônio da Viação Satélite, da qual era fundador.

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Para efetuar o crime, Constantino teria contratado Antonio de Andrade de Oliveira, que, por sua vez, contratou José Humberto de Oliveira Cruz, acusado de ser o responsável pelos disparos que atingiram o carro do ex-genro de Constantino, que conseguiu escapar com vida do atentado.

O pistoleiro fez seis disparos contra o ex-genro de Constantino, quando este saía, à noite, da sede da Viação Planalto, em Brasília, onde é sócio. Nenhum tiro atingiu a vítima.

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Os três acusados, Constantino, Antonio de Andrade e José Humberto responderão pelos mesmos crimes de tentativa de homicídio duplamente qualificado. A pena varia de 4 a 20 anos de prisão.

Em julho, o Tribunal do Júri de Brasília decretou a prisão preventiva de Nenê Constantino, sendo esta convertida em prisão domiciliar, por causa da idade do réu (79 anos). Constantino também está doente.

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A defesa alega que não há razão para a continuidade da prisão domiciliar de Nenê Constantino. O advogado destaca que não há prova de que foi Constantino o mandante do atentado contra a testemunha.

A defesa alega, ainda, que Constantino é primário, tem bons antecedentes, possui residência fixa, exerce atividade lícita e não representa nenhum perigo à sociedade. Por isso, pede que seja revogada a prisão para que Constantino responda ao processo em liberdade.

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