“Nem ódio, nem vingança, nem perdão”

Assim a presidente Dilma resumiu o sentimento que tem pelas pessoas que a torturaram

“Nem ódio, nem vingança, nem perdão”
“Nem ódio, nem vingança, nem perdão” (Foto: Divulgação)


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Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse hoje (22) que não tem qualquer sentimento pelas pessoas que a torturaram durante o regime militar. A afirmação foi feita em entrevista coletiva, antes do encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

“Com o passar dos anos, o melhor foi não me fixar nas pessoas, nem ter por elas qualquer sentimento: nem ódio, nem vingança, mas tampouco perdão. Não há sentimento que se justifique contra esse ato. Há a frieza da razão. E a razão é não esquecer, por isso criamos a Comissão da Verdade. Odiar é ficar dependente. Isso não é bom sentimento. É preciso virar a página deste país”, disse.

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Segundo ela, o mais importante não é o torturador, mas a prática da tortura. “Temos todos o compromisso de jamais deixar isso acontecer”, disse Dilma.

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