“Não entrar em confronto e dialogar até eles saírem”

Palavra do porta-voz do governo do Distrito Federal, Ugo Braga; invaso do sexto andar do Anexo do Buriti completa 24h; professores grevistas ignoram a ordem judicial de reintegrao de posse e afirmam que s deixam o local depois que o governo voltar a negociar

“Não entrar em confronto e dialogar até eles saírem”
“Não entrar em confronto e dialogar até eles saírem” (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


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Brasília 247 – A ocupação do sexto andar do Anexo do Palácio do Buriti, local onde funciona a secretaria de Administração Pública (SEAP), já ultrapassa as 24 horas. Cerca de 80 professores grevistas invadiram a SEAP ontem, por volta das 8h, e, apesar do governo ter conseguido a reintegração de posse no início da noite de quinta-feira, se recusam a deixar o local.

Além da ordem de desocupar a SEAP, recebida por volta das 20h30 de quinta-feira, os professores foram informados que devem pagar uma multa no valor de R$ 10 mil a cada que permanecerem no local. “Nós nunca vimos na história ter multa por desobedecer um mandado de reintegração de posse”, diz A diretora do sindicato dos professores do Distrito Federal, Rosilene Correa.

O GDF garante que a retirada será pacífica. “A ordem é não entrar em confronto e dialogar até eles saírem”, explica o porta-voz do governo Ugo Braga. Mesmo assim, a polícia cerca o anexo e a tropa de choque da polícia está a posto. Rosilene contou que os membros da diretoria irão se reunir no início da manhã para decidir se desocupam o anexo.

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Durante a noite, os manifestantes receberam comida e água por meio de uma espécie de roldana improvisada com barbante. Outro grupo de manifestante permaneceu em vigília no térreo do Palácio do Buriti. Os professores também mantêm um acampamento “fixo” na praça em frente ao Buriti.

Na manhã desta sexta-feira 27, somente os servidores que trabalham no local puderam entrar e sair do anexo do Buriti.

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Uma nova assembleia está marcada para esta manhã, a partir das 9h30, em frente ao Palácio do Buriti. Greve dos professores completa 47 dias.

Reações

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Em resposta a invasão, o GDF suspendeu todas as propostas feitas a categoria ao longo das negociações.

Os professores reivindicam reestruturação do plano de carreira, incorporação do plano de saúde e o aumento salarial acordado com o governo em abril de 2011. A secretaria de Administração Pública afirma que não pode conceder reajuste salarial para qualquer categoria devido a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo a pasta, o GDF está trabalhando no limite imposto pela norma.

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Nenhuma das propostas apresentadas possuía aumento salarial. Depois de 40 dias de paralisação, o governo ofereceu, entre outras coisas, um auxílio-saúde de R$ 110, valor considerado baixo pela categoria. Na semana passada o sindicato dos Professores do Distrito Federal admitiu a impossibilidade do reajuste, porém reivindica melhoras ainda para o ano de 2012.

Com informações do Bom dia DF.

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