"Não é esse o caminho", diz Moro, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil

Ex-juiz suspeito, hoje senador, Moro condenou a agressão ao ministro Alexandre de Moraes

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado )


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247 – O ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil, com as perseguições judiciais da Lava Jato e a criminalização da política, prestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, que foi agredido por bolsonaristas no Aeroporto de Roma. "Nada justifica ataques ou abordagens pessoais agressivas contra ministros do STF ou seus familiares. Minha solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes. Não é esse o caminho", disse Moro.

Quando conduziu a Lava Jato, Moro prendeu ilegalmente o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que um governo de extrema-direita, liderado por Jair Bolsonaro, chegasse ao poder. Moro se tornou ministro da Justiça de Bolsonaro, mas foi rapidamente descartado por não ser considerado totalmente leal ao grupo extremista. Confira o tweet do ex-juiz suspeito e saiba mais sobre o caso:

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O ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrentou uma situação hostil em Roma, na Itália, quando foi atacado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional. Os agressores proferiram xingamentos e um deles chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Os termos utilizados pelos agressores, como "bandido", "comunista" e "comprado", são frequentemente usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro contra membros da Suprema Corte. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e identificar outros possíveis envolvidos.

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Após a agressão, o empresário Roberto Mantovani Filho, apontado como um dos agressores, preferiu não comentar o incidente antes de prestar depoimento à PF. Ele alegou não considerar o ocorrido algo extraordinário e afirmou que aguardará as autoridades o acusarem dos possíveis crimes cometidos. Mantovani e outro homem, Alex Zanatta Bignotto, ambos empresários de São Paulo, juntaram-se à mulher que inicialmente proferiu os xingamentos.

A segurança pessoal de Alexandre de Moraes é geralmente garantida por policiais do STF, tanto no Brasil quanto no exterior. No entanto, ainda não foi informado se o ministro estava sob escolta no momento da confusão em Roma. A investigação da PF, que já identificou os agressores, poderá abranger outras pessoas envolvidas no incidente, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.

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O episódio gerou repercussões e manifestações de solidariedade a Moraes. O ministro Flávio Dino entrou em contato com Moraes para expressar solidariedade diante da violência sofrida. Nas redes sociais, políticos como Alexandre Padilha, Jacques Wagner e até mesmo aliados do ex-presidente Bolsonaro emitiram mensagens de apoio ao ministro e repudiaram a agressão. O presidente do TCU, Bruno Dantas, enfatizou a necessidade de punição mais rigorosa para aqueles que cometem crimes dessa natureza, enquanto Sergio Moro destacou que ataques pessoais agressivos contra ministros do STF ou seus familiares não são justificáveis. O STF, por sua vez, optou por não se manifestar sobre o caso.

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