Na TV, Cunha destaca como feito redução da maioridade

Em pronunciamento em rede nacional neta noite, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), destacou como principais realizações de sua gestão à frente da Câmara a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos envolvendo crimes hediondos; "Aprovamos um projeto com 323 votos, com ampla maioria", disse ele, sobre a proposta que está sendo questionada; Cunha disse também que a Câmara está "mais conectada" com a população e que as principais demandas da sociedade "estão pautando" o trabalho dos deputados; em Brasília e no Rio, houve panelaço contra Cunha, que rompeu com o governo depois de ser acusado de receber propina de US$ 5 milhões

Em pronunciamento em rede nacional neta noite, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), destacou como principais realizações de sua gestão à frente da Câmara a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos envolvendo crimes hediondos; "Aprovamos um projeto com 323 votos, com ampla maioria", disse ele, sobre a proposta que está sendo questionada; Cunha disse também que a Câmara está "mais conectada" com a população e que as principais demandas da sociedade "estão pautando" o trabalho dos deputados; em Brasília e no Rio, houve panelaço contra Cunha, que rompeu com o governo depois de ser acusado de receber propina de US$ 5 milhões
Em pronunciamento em rede nacional neta noite, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), destacou como principais realizações de sua gestão à frente da Câmara a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos envolvendo crimes hediondos; "Aprovamos um projeto com 323 votos, com ampla maioria", disse ele, sobre a proposta que está sendo questionada; Cunha disse também que a Câmara está "mais conectada" com a população e que as principais demandas da sociedade "estão pautando" o trabalho dos deputados; em Brasília e no Rio, houve panelaço contra Cunha, que rompeu com o governo depois de ser acusado de receber propina de US$ 5 milhões (Foto: Aquiles Lins)


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Luciano Nascimento e Mariana Tokarnia, da Agência Brasil - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez hoje (17), em rede nacional de rádio e televisão, um balanço do primeiro semestre no comando da Casa. No pronunciamento, feito após ter anunciado seu rompimento político com o governo da presidenta Dilma Rousseff, Cunha destacou, entre outros pontos, a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos envolvendo crimes hediondos.

"Com coragem e maturidade, debatemos a redução da maioridade e aprovamos um projeto com 323 votos, com ampla maioria", informou.

Eduardo Cunha fez referência ao período da ditadura, quando a independência dos Poderes foi suprimida. Ao lembrar o retorno da democracia, ele ressaltou que a Câmara está "mais conectada" com a população e que as principais demandas da sociedade "estão pautando" o trabalho dos deputados.

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O presidente da Câmara pautou o pronunciamento na quantidade de propostas aprovadas. Ele lembrou a aprovação do projeto que transforma em crime hediondo o assassinato de policiais e parentes, a aprovação da PEC da Bengala, o fim do fator previdenciário, marco da biodiversidade, regulamentação da terceirização e dos direitos trabalhistas das empregadas domésticas. "Uma vitória que beneficia pessoas simples e batalhadoras."

O deputado também explicou a proposta da Câmara Itinerante e a aprovação de projetos que tratam da relação da União com estados e municípios. Eduardo Cunha destacou ainda o debate sobre o Pacto Federativo, que altera a redistribuição de recursos entre os entes federativos, e o projeto que renegocia dívidas de estados e municípios.

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Outro votação lembrada por Cunha foi a da reforma política, destacando, entre outras iniciativas, o fim da reeleição, limite de gastos, redução do tempo de campanha e comprovante de voto impresso.

Ao abordar as medidas do ajuste econômico, ele disse que "a Câmara tem avaliado com critério e sempre atenta a governabilidade do país". O presidente da Casa reafirmou que vai continuar trabalhando com "independência, coragem, responsabilidade e eficiência".

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Clique aqui e leia na íntegra o pronunciamento.

Durante os cinco minutos do pronunciamento de Eduardo Cunha, o assunto ganhou destaque nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #CunhaNaCadeia liderou os assuntos da rede social no Brasil e apareceu em segundo lugar nos tópicos mundiais. Durante a tarde, pelo Facebook e Twitter, usuários incentivaram um "barulhaço" durante o pronunciamento.

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No Facebook, no evento Barulhaço no Pronunciamento de Eduardo Cunha, 67 mil pessoas confirmaram presença. A descrição do evento é ampla: "Vale apito, lata, panela, tambor, guitarra, grito...Vale até lobisomem".

Também pelo Facebook, Cunha pediu um "aplausaço": "Hoje às 20h25 o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, fará um pronunciamento em rede nacional. As demonstrações de apoio já começaram", disse no perfil oficial. Também foi disponibilizado um aplicativo que imita palmas para que os apoiadores usassem.

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Pelas redes os usuários informaram as manifestações tanto contrárias como em apoio ao presidente da Câmara. Em Brasília, enquanto na Asa Sul um usuário informou que houve panelaço, na Asa Norte, outro disse que ouviu gritos de apoio: "Vai Cunha".

No Facebook, o perfil da Mídia Ninja postou um vídeo no qual pessoas se reuniram nas ruas do Rio de Janeiro e fizeram um panelaço contra Cunha. Há vídeos também de manifestações contrárias em São Paulo.

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