Nº 2 da AGU: contratos da Lava Jato não foram superfaturados
O advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, defendeu durante um seminário em Lisboa que os contratos de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato não apresentam sobrepreço e alguns "estão dentro dos parâmetros de mercado"; tese vai ao encontro do que disse o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao mudar a versão de sua delação premiada
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247 – O advogado-geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, defendeu, durante um seminário em Lisboa, que os contratos com as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato não apresentam indícios de superfaturamento.
Sua tese, apresentada no último dia 8 durante o seminário, foi noticiada em reportagem do jornal O Globo nesta terça-feira 14.
Faria, que é o numero dois da AGU, disse que em alguns casos fica difícil definir um ressarcimento de valores desviados. "Em alguns casos, fica muito difícil, principalmente nos casos da Lava-Jato, falar em sobrepreço", afirmou. Segundo ele, a AGU identificou que alguns contratos "estão dentro dos parâmetros de mercado".
A tese vai ao encontro do que disse o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ao mudar a versão de sua delação premiada. No novo depoimento, ele negou que haja superfaturamentos nas contratações de empresas por parte da Petrobras (leia mais).
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