Multa de R$ 40 mil pune Huck por fechar praia

Em Angra, apresentador barrou com boias o acesso praia em frente sua casa de veraneio; alegou criar mariscos; juza recusou desculpa e ainda baixou pena diria de R$ 1 mil por dia de desobedincia



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247 – O apresentador Luciano Huck busca ser popular nas tardes de sábado, quando vai às casas de gente humilde, durante seu programa na tevê Globo, para dar presentes e colher elogios à sua própria benemerência. No dia a dia, porém, ele parece gostar mesmo é de exclusividade, mantendo-se a uma distância que considera segura de pessoas comuns como, por exemplo, turistas em busca de uma boa praia.

Huck já havia manifestado essa mania ao fundar, em 2003, em pleno paraíso ambiental de Fernando de Noronha, a Pousada Maravilha, junto com amigos. A proposta era a da exclusividade em meio a um paraíso ecológico preservado. O começo do empreendimento foi tumultuado por uma interdição baseada na falta de licenças ambientais para o funcionamento da Maravilha para poucos. Huck, porém, deu um jeitinho e, uma vez arreglada a papelada, a Maravilha ganhou fama por cobrar algumas das diárias mais caras do Brasil, de modo a deixar bem longe as pessoas comuns – exceção feita aos empregados.

Hoje, outra vez a busca do apresentador por se manter longe de todos, mesmo quando ocupa lugares públicos e freqüentados normalmente pelas pessoas, virou notícia. Huck foi multado em R$ 40 mil pela juíza Maria de Lourdes Coutinho Tavares, da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, por, na prática, tentar fechar o acesso à praia que fica em frente à sua casa de veraneio, na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis. Ele procurou fechar o acesso à praia por meio da colocação de bóias marinhas, o que foi punido pela juíza, que considerou a atitude como um gesto para afastar banhistas e fotógrafos papparazzo. Em sua defesa, Huck argumentou que as bóias servem, na verdade, para sustentar uma cerca marinha para uma criação de mariscos. Mas não colou. Agora, a cada dia em que ele se recusar a retirar as bóias, a multa aumentará R$ 1 mil.

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Segundo a denúncia apresentada pelo MPF, a estrutura teria sido colocada para realização de atividade de maricultura, porém sem autorização das autoridades competentes administrativas. Luciano Huck teria informado ao órgão não possuir licença do Ministério da Pesca e Aquicultura para manter a atividade no local e afirmado que as boias sinalizadoras seriam mantidas como marco básico para as futuras instalações produtoras e para a preservação dos bentos marinhos.


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