"Mudança na economia a partir da próxima semana"

Na segunda entrevista da noite desta segunda (27), a presidente Dilma Rousseff afirmou ao Jornal Nacional que não irá esperar a conclusão do primeiro mandato para mudar a política econômica do governo; "Eu vou abrir o diálogo com todos os segmentos. Quero dialogar com os setores empresariais, financeiros, com o mercado, fora do mercado, qual o caminho do Brasil. Pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar. Mas não é hoje. Será antes do final do ano. É neste mês que se inicia na próxima semana", disse; ministro Guido Mantega está de saída

Na segunda entrevista da noite desta segunda (27), a presidente Dilma Rousseff afirmou ao Jornal Nacional que não irá esperar a conclusão do primeiro mandato para mudar a política econômica do governo; "Eu vou abrir o diálogo com todos os segmentos. Quero dialogar com os setores empresariais, financeiros, com o mercado, fora do mercado, qual o caminho do Brasil. Pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar. Mas não é hoje. Será antes do final do ano. É neste mês que se inicia na próxima semana", disse; ministro Guido Mantega está de saída
Na segunda entrevista da noite desta segunda (27), a presidente Dilma Rousseff afirmou ao Jornal Nacional que não irá esperar a conclusão do primeiro mandato para mudar a política econômica do governo; "Eu vou abrir o diálogo com todos os segmentos. Quero dialogar com os setores empresariais, financeiros, com o mercado, fora do mercado, qual o caminho do Brasil. Pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar. Mas não é hoje. Será antes do final do ano. É neste mês que se inicia na próxima semana", disse; ministro Guido Mantega está de saída (Foto: Valter Lima)


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247 - Na segunda entrevista concedida à imprensa, após a vitória no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, à TV Globo, no Jornal Nacional, que não irá esperar a conclusão do primeiro mandato para mudar a política econômica do governo.

"Externei ontem que não ia esperar a conclusão do primeiro mandato no sentido de melhorar o crescimento da economia. Eu vou abrir o diálogo com todos os segmentos. Quero dialogar com os setores empresariais, financeiros, com o mercado, fora do mercado, qual o caminho do Brasil. Pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar. Mas não é hoje. Será antes do final do ano. Vou fazer neste mês que se inicia na próxima semana"", disse.

Abaixo os principais assuntos:

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Instabilidade econômica

"Eu não acredito em instabilidade política por se prender e condenar corruptos e corruptores. Acredito que o Brasil tem uma democracia forte. Temos que tomar uma atitude que interrompa a cultura de impunidade. Doa a quem doar temos que fazer justiça. Se alguém errou tem que ser punido. O que deve levar a instabilidade política é a manutenção da impunidade. Farei o possível para colocar às claras o que aconteceu neste caso da Petrobras e qualquer caso que apareça. Vou fazer questão que a sociedade saiba de tudo. Não concordo que isso leve à crise", afirmou.

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"Reconciliar a Nação"

"Acredito que a democracia é um dos mais importantes fatores para que um país não só possa mudar, mas o faça de forma pacífica e ordeira. Mesmo com muitas posições nestas eleições, havia um sentimento comum: a busca por um futuro melhor para o Brasil. Essa busca é a base da nossa união. Isso significa abertura, disposição para dialogar, construir pontes. Garantir a mudança. Temos que ser capazes de garantir as mudanças e reformas que o Brasil precisa e exige. Essa é a base comum entre nós. A grande palavra neste momento é o diálogo. Dialogar com as forças sociais, produtivas, do setor financeiro e com todos os clamores da população. E temos um compromisso: assegurar que tenhamos um país mais moderno, produtivo, inclusivo. É preciso dar oportunidade para todos e combater a corrupção, sem tréguas".

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Reforma política

"Recebi durante a eleição um conjunto de segmentos, como CNBB, OAB, segmentos sociais e a juventude, e uma proposta de consulta popular para se fazer a reforma política. É essencial. Acredito que o Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma onda que avança".

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