MPTCU pede investigação de depósitos em dinheiro vivo na conta de Michelle

Órgão defende punição de agentes e ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos caso as irregularidades sejam comprovadas

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) entrou, nesta segunda-feira (15), com uma representação para investigar os depósitos em dinheiro vivo para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A Polícia Federal encontrou mensagens do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, orientando o pagamento em espécie de despesas de Michelle e de parentes dela. A corporação identificou sete comprovantes de depósitos em dinheiro vivo feitos pelo próprio Cid nas mensagens. As informações foram reveladas em reportagem do site UOL.

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No pedido, o MPTCU solicita que a Corte de Contas investigue os indícios de irregularidades relacionados a pagamentos em espécie das despesas de Michelle. 

Segundo o subprocurador Lucas Rocha Furtado, os pagamentos buscavam "driblar o controle". 

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"A utilização de dinheiro vivo, per si, não é ilegal, mas certamente causa suspeita, ainda mais em se tratando de possíveis recursos públicos", aponta o subprocurador. 

Caso as irregularidades sejam comprovadas, a promotoria defende que os agentes sejam responsabilizados e o dinheiro público, ressarcido.

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Os repasses a Michelle totalizam R$ 8,6 mil. Os pagamentos dessas despesas eram feitos sempre da mesma forma: em dinheiro vivo e de forma fracionada, como no esquema das rachadinhas da família Bolsonaro. 

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