MPF vai investigar Lula por relação com Odebrecht
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um inquérito para investigar suposto tráfico de influência do ex-presidente para favorecer a empreiteira, de Marcelo Odebrecht; o Ministério Público Federal também solicitou o compartilhamento de provas da Operação Lava Jato; a assessoria de imprensa do Instituto Lula disse que ele não irá se manifestar; a tese do MP é que Lula receberia vantagens da empresa, como viagens internacionais, para ajudar a abrir portas no governo para a companhia; a Odebrecht já se manifestou sobre o tema, argumentando que contratava palestras de Lula, o que justificava as viagens; leia também as respostas do BNDES e do Instituto Lula dadas anteriormente a respeito do caso
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247 – A Procuradoria Geral da República do Distrito Federal abriu um inquérito para apurar suposto tráfico de influência praticado pelo ex-presidente Lula a fim de favorecer a construtora Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato.
O MPF do Distrito Federal também solicitou o compartilhamento de provas da Lava Jato para incluir na investigação criminal. A assessoria de imprensa do Instituto Lula disse ter recebido a notícia do inquérito "com surpresa", uma vez que havia entregado, na semana passada, as informações solicitadas pela procuradora Mirela Aguiar e considera que houve pouco tempo para análise do material.
"Entendemos que faz parte das atribuições do Ministério Público investigar denúncias e vemos isso como uma oportunidade de comprovar as legalidades e lisuras das atividades do Instituto Lula", afirmou a assessoria de imprensa da entidade.
Antes da abertura de inquérito, havia apenas um pedido de apuração preliminar sobre o caso no MP-DF, o que a revista Época noticiou, em maio, como sendo a investigação em si. Na ocasião, o fato foi negado pelo próprio Ministério Público.
A tese do MP é que Lula receberia vantagens da empresa, como viagens internacionais, para ajudar a abrir portas no governo para a companhia. A Odebrecht já se manifestou sobre o tema, argumentando que contratava palestras de Lula, o que justificava as viagens (confira aqui).
O Instituto Lula também rebateu as denúncias da revista Época quando a reportagem foi publicada, justificando as viagens do ex-presidente e suas missões no exterior (leia a íntegra aqui). O BNDES, que foi acusado de investir indevidamente em obras da Odebrecht no exterior por intermédio de Lula, também reagiu com firmeza às denúncias (leia aqui).
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