MP vai recorrer da decisão que suspende audiência de Cachoeira

Depoimentos de 14 testemunhas estavam previstos para esta quinta e mais sete para sexta; com recurso do Ministério Público, que deve ser dado ainda hoje, pode haver nova mudança na decisão

MP vai recorrer da decisão que suspende audiência de Cachoeira
MP vai recorrer da decisão que suspende audiência de Cachoeira (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)


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247, com Agência Brasil - O Ministério Público afirmou que irá recorrer ainda nesta quinta-feira da decisão do desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que suspendeu as audiências marcadas para hoje (31) e amanhã (1º), em Goiânia, para ouvir o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros envolvidos no processo que apura a exploração de jogos ilícitos em Goiás. A decisão, das 22 horas de ontem (30), foi divulgada apenas agora pela manhã para os jornalistas que chegavam ao prédio da Justiça Federal, em Goiás, para acompanhar os depoimentos. Com o pedido de recurso do MP, pode haver nova mudança na decisão.

O desembargador atendeu parcialmente a um pedido de habeas corpus da defesa de Cachoeira, que criticava restrições ao processo e a impossibilidade de conversar reservadamente com seu cliente. Atualmente, Carlinhos Cachoeira está detido no Presídio da Papuda, em Brasília. Apesar de o pedido ser apenas para Cachoeira, a decisão atingiu a todas as 14 testemunhas e os oito réus que iriam depor.

Na decisão, o desembargador alega que o processo não pode continuar enquanto as companhias telefônicas não fornecerem dados complementares e enquanto não houver pelo menos quatro horas de conversa privada entre Cachoeira e seus advogados, sem a supervisão de agentes da Polícia Federal. A decisão liminar ainda pode ser revista pelo TRF da 1ª Região.

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No pedido de habeas corpus, a defesa também criticou o desmembramento do processo entre os réus presos (8) e em liberdade (73), alegando que isso estava prejudicando o conhecimento das provas e depoimentos colhidos nos dois lados. Tourinho Neto também considerou a separação do processo foi equivocada, mas não determinou qualquer providência em relação a isso.

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